Durante uma entrevista concedida à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) nesta terça-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu às críticas de alguns setores do agronegócio, que expressaram insatisfação com o suposto descaso do governo federal em relação à renegociação de dívidas e financiamentos. Lula rejeitou essas reclamações, argumentando que seu governo tem oferecido um suporte sem precedentes ao setor.
“Queria que a gente levasse em conta quem é que está reclamando do agronegócio. Qualquer cidadão honesto do agronegócio vai reconhecer, que nunca antes na história do Brasil, houve um Plano Safra, como nós fizemos em 2023 e 2024. Isso sem falar no que estamos preparando para 2024 e 2025”, disse.
O presidente destacou o sucesso dos programas de incentivo ao agronegócio, em particular o Plano Safra. "Quero que considerem quem exatamente está reclamando dentro do agronegócio. Qualquer pessoa honesta desse setor reconhecerá que o Plano Safra que implementamos em 2023 e 2024 é incomparável com qualquer outro na história do Brasil," afirmou Lula, indicando também planos ambiciosos para os próximos anos.
Lula enfatizou a eficácia do Plano Safra, que provê linhas de crédito e políticas agrícolas que beneficiam tanto pequenos quanto grandes produtores. Ele também ressaltou a abertura de 106 novos mercados internacionais para a carne brasileira, uma conquista que demonstra o compromisso do governo com a expansão e o fortalecimento do agronegócio nacional.
Para Lula, as queixas são isoladas e não refletem a realidade do setor, que, segundo ele, "nunca foi tão bem atendido". Como parte da resposta do governo às preocupações manifestadas, o presidente mencionou que solicitaria ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que identificasse os grupos descontentes para uma possível reunião. "Vou pedir ao Fávaro para ligar e verificar qual setor está insatisfeito, para que possamos chamá-los para um diálogo," concluiu Lula.
Este esforço para dialogar diretamente com os setores descontentes ilustra a abordagem do governo de manter abertas as linhas de comunicação com todas as partes interessadas, buscando solucionar qualquer descontentamento no seio do influente setor agrícola do Brasil.
