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BRASIL Sábado, 15 de Março de 2025, 10:36 - A | A

Sábado, 15 de Março de 2025, 10h:36 - A | A

VEJA VÍDEO

Reitora da UFRGS vira alvo de críticas após usar ‘Bem-Vindes’ em vídeo institucional

Na gravação, a reitora diz: “sejam bem-vindos, bem-vindas e bem-vindes ao primeiro semestre de 2025 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul”, usando a forma neutra “bem-vindes”

 

A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Márcia Barbosa, gerou uma grande polêmica ao utilizar ‘linguagem neutra’ em um vídeo direcionado à comunidade acadêmica. O vídeo, publicado no canal oficial da universidade no YouTube na última segunda-feira (10), foi uma tentativa de dar boas-vindas aos estudantes para o primeiro semestre de 2025, mas o que se seguiu foi uma onda de críticas e reações negativas que dominaram as redes sociais durante toda a semana.

 

Na gravação, a reitora diz: “Sejam bem-vindos, bem-vindas e bem-vindes ao primeiro semestre de 2025 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul”, usando a forma neutra “bem-vindes” para se referir aos alunos de forma inclusiva. Embora a intenção fosse promover um ambiente acadêmico mais inclusivo, o uso da linguagem neutra gerou indignação entre diversos setores da sociedade, principalmente entre aqueles com uma visão mais conservadora.

 

Para a ala direita, a escolha de palavras foi vista como um reflexo de uma agenda progressista imposta nas instituições de ensino, o que, segundo muitos críticos, não teria utilidade prática e ainda afastaria parte da população. A acusação de que a reitora estaria forçando uma mudança linguística sem necessidade divide as opiniões e abriu um amplo debate sobre os rumos da educação no Brasil.

 

 

A repercussão foi tão grande que, durante toda a semana, o tema se manteve em alta nas discussões políticas e acadêmicas. O uso de uma linguagem que quebra as normas gramaticais tradicionais foi defendido por alguns como uma evolução na busca por mais igualdade de gênero, mas para muitos, isso representa mais uma tentativa de impor ideologias dentro das universidades.

 

A UFRGS, que tem sido tradicionalmente reconhecida por suas pautas progressistas, agora se vê no centro dessa polêmica, com muitos questionando até que ponto essa prática deve ser estimulada nas escolas e universidades. Enquanto isso, outros defendem a liberdade acadêmica e o direito de as instituições de ensino adotarem abordagens inovadoras.

 

O fato rendeu discussões nas redes sociais, com pessoas tanto apoiando como rejeitando a iniciativa, enquanto a reitora permanece defendendo a escolha, garantindo que a universidade está apenas buscando se adaptar ao momento atual e ser inclusiva.

 

Com a virulência do debate, a discussão sobre linguagem neutra nas universidades brasileiras promete continuar sendo um tema que se desdobrará em outros espaços, tanto nas instituições de ensino quanto na esfera política, onde o embate entre visões progressistas e conservadoras só tende a crescer.

 

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