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CIDADES Quarta-feira, 14 de Agosto de 2024, 17:07 - A | A

Quarta-feira, 14 de Agosto de 2024, 17h:07 - A | A

SEM DINHEIRO PARA INDENIZAÇÃO

Futuro de funcionários do Shopping Popular de Cuiabá permanece incerto

Apesar das adversidades, muitos funcionários preferem estar no local, trabalhando, mesmo sem remuneração, ao invés de permanecerem em casa

 

Quase um mês após o devastador incêndio que consumiu o Shopping Popular em Cuiabá, a situação dos funcionários continua incerta. Segundo o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, dos 80 funcionários, aproximadamente 60 são contratados no regime CLT e os restantes terceirizados nas áreas de segurança e manutenção.

 

A associação enfrenta dificuldades para pagar as verbas indenizatórias em caso de rescisão, pois a receita está estagnada desde o incêndio.

 

"Pedimos para alguns ficarem em casa enquanto buscamos, junto com o Ministério Público do Trabalho, uma solução para garantir a sustentação financeira nos próximos meses de recuperação", explica Misael.

 

Apesar das adversidades, muitos funcionários preferem estar no local, trabalhando, mesmo sem remuneração, ao invés de permanecerem em casa.

 

"Eles preferem estar aqui do nosso lado, sofrendo juntos", comenta Misael, que também menciona a impossibilidade financeira de mantê-los.

 

As conversas com o Ministério Público do Trabalho continuam, buscando uma solução que não implique em demissões imediatas, dadas as implicações sociais envolvidas.

 

"Estamos fragilizados até para fazer a demissão. O Ministério Público do Trabalho também vê a questão social. Esperamos encontrar uma solução nos próximos dias, talvez uma bolsa salário", afirma Misael.

 

Enquanto isso, os lojistas estão funcionando provisoriamente na Avenida Carmindo de Campos, mas enfrentam desafios de segurança e infraestrutura.

 

A expectativa é que, em breve, todos os comerciantes sejam realocados para uma nova estrutura provisória no estacionamento.

 

Este projeto, apoiado pelo secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, e pelo presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, deve ser concluído rapidamente.

 

"Assim que recebermos a ordem de serviço do Governo, em cerca de 15 dias, será montada uma estrutura provisória, que pode ser contêineres ou bancas, dependendo da rapidez de implementação", diz Misael, esperando que a nova estrutura não seja utilizada por mais de um ano.

 

A situação permanece em constante evolução, com a esperança de uma rápida recuperação para todos os envolvidos no Shopping Popular de Cuiabá.

 

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