O secretário estadual de Segurança Pública, César Augusto Roveri, revelou que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) está testando bloqueadores de sinal de celular na Penitenciária Central do Estado (PCE).
A iniciativa surge após o assassinato brutal de duas irmãs em Porto Esperidião, cuja execução foi ordenada de dentro da PCE por um preso que utilizava um celular ilegal.
O criminoso teria, inclusive, assistido à tortura e morte das jovens por videochamada.
Os bloqueadores estão passando por uma "prova de conceito", etapa em que se avalia a viabilidade e eficiência da tecnologia antes de uma possível implementação em larga escala. Roveri explicou que as conclusões sobre o funcionamento desses dispositivos devem sair em 15 a 20 dias.
Caso o sistema seja considerado eficaz, ele poderá ser expandido para outras unidades prisionais no Estado.
A morte das irmãs trouxe à tona o problema da entrada de celulares nas penitenciárias, e o secretário garantiu que medidas já foram tomadas para investigar como o aparelho chegou às mãos do detento.
Além disso, um procedimento disciplinar foi aberto para apurar falhas na segurança, enquanto a Polícia segue com as investigações, que até o momento resultaram na prisão de 10 pessoas envolvidas no crime.
As autoridades buscam evitar que tragédias como essa se repitam, apostando em novas tecnologias para reforçar a segurança nas prisões do Estado.