Quatro órgãos do governo dos Estados Unidos foram acionados para analisar a possibilidade de impor sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida vem após declarações contundentes de Jason Miller, ex-conselheiro do ex-presidente Donald Trump, que classificou Moraes como a “maior ameaça à democracia no hemisfério ocidental”.
A análise do caso envolve questões diplomáticas delicadas e, por isso, requer pareceres técnicos e jurídicos de diferentes instâncias do governo norte-americano. O Departamento de Estado, liderado por Marco Rubio, será o responsável por emitir o parecer principal. Rubio já criticou publicamente decisões do magistrado brasileiro, como o bloqueio da rede social X (antigo Twitter), classificando a ação como um atentado às liberdades fundamentais no Brasil.
O Conselho de Segurança Nacional também deverá se manifestar. O órgão é presidido pelo coronel Mike Waltz, conhecido por seu posicionamento crítico à China e a governos com laços próximos ao regime chinês — como é o caso do Brasil, segundo a visão de parte do governo americano.
O Departamento do Tesouro participa da análise por envolver possíveis sanções financeiras contra o ministro brasileiro. Já o Conselho da Casa Branca, responsável por fornecer aconselhamento jurídico direto ao presidente dos EUA, dará o parecer final sobre a legalidade da medida.
Somente após os quatro pareceres, caberá a Trump — caso retorne ao poder — tomar uma decisão definitiva sobre a aplicação de sanções.
Segundo o colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, o governo dos EUA buscou informações adicionais com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo, ambos críticos da atuação de Moraes no STF.
O caso pode acirrar ainda mais as tensões entre os dois países e reacender o debate sobre os limites da atuação do Judiciário brasileiro.
Everaldo 15/04/2025
O governo Trump precisa entender que foi eleito para governa o seu país. A “maior ameaça à democracia no hemisfério ocidental”, é a tentativa de querer pautar outros países. Até porque o modelo de Democracia exportada pelos USA não é exemplo para ninguem. Os problemas do Brasil serão resolvidos pelos brasileiros que aqui permanecem e lutam. Não por fujões, Zé ruelas, lambe botas de estrangeiros que têm complexo de vira latas.
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