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POLICIAL Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 07:54 - A | A

Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 07h:54 - A | A

"MANDAM NOS PRESÍDIOS"

"Detentos mandam no crime de dentro das prisões"; diz futuro secretário

Segundo ele, líderes de facções criminosas comandam crimes graves de dentro das penitenciárias, tornando os aparelhos verdadeiras armas no controle do crime organizado

 

O futuro secretário estadual de Justiça de Mato Grosso, delegado Victor Hugo Bruzolato, não poupou palavras ao identificar os celulares como o maior problema do sistema prisional.

 

Segundo ele, líderes de facções criminosas comandam crimes graves de dentro das penitenciárias, tornando os aparelhos verdadeiras armas no controle do crime organizado.

 

"O detento está na unidade para cumprir a pena, não para ter regalias", declarou, em tom firme, durante a primeira reunião do Comitê Integrado de Combate ao Crime Organizado, realizada na segunda-feira (2).

 

A luta contra a entrada de itens ilícitos, como celulares, será o foco central de sua gestão na recém-criada Secretaria Estadual de Justiça.

 

Bruzolato, que ainda atua como secretário adjunto de Administração Penitenciária, já iniciou uma análise profunda do sistema e garantiu medidas enérgicas para impedir que esses objetos continuem a circular nas unidades.

 

Ele anunciou que as operações de controle começarão pelas maiores penitenciárias, como a Penitenciária Central do Estado (PCE), e se expandirão para cadeias menores.

 

As operações do programa "Tolerância Zero ao Crime Organizado" já mostram resultados expressivos. No último fim de semana, agentes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) apreenderam 156 celulares, dezenas de chips, equipamentos eletrônicos e drogas em várias unidades prisionais.

 

Bruzolato enfatizou que esses números escancaram a urgência de reforçar o combate a essas práticas.

 

A criação da nova Secretaria de Justiça, aprovada pela Assembleia Legislativa na última semana, aguarda apenas a sanção do governador. A promessa é de mais autonomia e rigor na gestão das unidades prisionais.

 

"A comunicação ilícita precisa acabar, principalmente para líderes de facção criminosa que continuam a espalhar o caos mesmo presos", afirmou o delegado.

 
 
 
 

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