A empresária Julinere Goulart Bentos, alvo da Operação Office Crime, que investiga o homicídio do advogado Renato Nery, ostentava uma vida de luxo enquanto se envolvia em uma batalha judicial com a vítima.
Nas redes sociais, Julinere exibia com frequência viagens para destinos internacionais como França, Itália e República Dominicana, além de resorts e pontos turísticos no Brasil, como Rio de Janeiro e Bonito.
Ela também compartilhava detalhes de festas glamorosas e momentos de sua vida familiar, incluindo o aniversário de sua filha com tema decorado de Chapeuzinho Vermelho.
Proprietária da loja de joias "H.Julinere Goulart Joias", fundada em 2024, e de uma fazenda na zona rural de Juara, Julinere acumulava uma série de bens de alto padrão.
Sua loja, especializada em peças exclusivas e sofisticadas, é apenas uma das facetas de seu império empresarial, que inclui ainda uma propriedade rural voltada para o cultivo de soja e criação de gado.
Apesar de sua imagem pública voltada para o glamour e o sucesso empresarial, Julinere e seu marido, César Jorge Sechi, estavam envolvidos em um litígio jurídico com Renato Nery, que havia recebido dois imóveis avaliados em R$ 30 milhões como pagamento de honorários advocatícios.
O confronto judicial entre os envolvidos culminou em uma série de eventos, incluindo a morte de Nery, executada a tiros em julho de 2024, quando ele chegava ao seu escritório em Cuiabá.
Nesta quinta-feira (28), Julinere e seu marido foram alvos de mandados de busca e apreensão durante a Operação Office Crime, que investiga o assassinato de Nery.
A operação também visou outros advogados envolvidos no caso. A polícia continua apurando os desdobramentos da morte de Nery e os possíveis vínculos do casal com o crime.