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POLÍTICA MT Quarta-feira, 09 de Abril de 2025, 19:01 - A | A

Quarta-feira, 09 de Abril de 2025, 19h:01 - A | A

MORALISMO EM XEQUE

Cattani defende Eduardo Bolsonaro e cita Lúdio em caixa 2; veja vídeo

A reação veio após Lúdio criticar duramente Eduardo, que está nos Estados Unidos para evitar perseguição política

 

O clima esquentou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira (10) após o deputado Gilberto Cattani (PL) sair em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e lembrar que o colega de parlamento Lúdio Cabral (PT) foi citado na delação de ex-executivo da Odebrecht. Ele teria recebido caixa 2 na campanha de 2014 com o codinome de “EMA”, como consta em planilhas da empreiteira divulgadas durante a Operação Lava Jato.

A reação veio após Lúdio criticar duramente Eduardo, que atualmente está nos Estados Unidos para evitar perseguição política. O petista acusou Eduardo de ser frouxo e covarde, na sessão da semana passada.

 

“Ele foi por conta própria. Por medo. Porque é frouxo, porque é covarde. Está buscando apenas holofote”, afirmou o petista durante sessão plenária.

 

Cattani falou sobre a perseguição sistemática à direita e afirmou que Eduardo Bolsonaro foi forçado a deixar o país.

 

“Ele não fugiu. Foi obrigado a proteger a si e à sua família. Poucos dias antes, já havia ameaça de apreensão do passaporte. Isso é uma tentativa clara de cerco e prisão política, como estão fazendo com o pai dele”, disse.

 

O deputado bolsonarista comparou a situação de Eduardo com a de outros brasileiros que, segundo ele, também foram forçados ao exílio por suas opiniões políticas.

 

“Temos juíza, jornalistas e deputados sendo perseguidos, presos, silenciados, mesmo após perdão presidencial. E ninguém mexe com quem tem nome em planilhas de propina. Isso é seletividade, isso é hipocrisia institucionalizada”, afirmou.

 

Ele ainda resgatou o depoimento de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-diretor da Odebrecht, que afirmou à Justiça em 2017 que Lúdio teria recebido R$ 1 milhão via caixa 2 durante a campanha ao Governo de Mato Grosso em 2014. Segundo o executivo, os valores teriam sido repassados em duas parcelas de R$ 500 mil por Edinho Silva (PT), ex-prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro da Comunicação Social no governo Dilma Rousseff.

 

“Eduardo não cometeu crime, nunca foi acusado de receber propina ou ter seu nome na lista da Odebrecht. Esse deputado não está preso, mesmo tendo sido citado por propina, com codinome ‘EMA’, na lista da Odebrecht. Representa o glorioso Cerrado de Mato Grosso. Já Eduardo Bolsonaro não foi acusado de corrupção, não tem o nome em planilhas de empreiteiras. Está sendo perseguido por suas ideias”, afirmou.

 

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