O deputado estadual Júlio Campos (União) se manifestou nesta segunda-feira (18) em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticando a tentativa de associá-lo aos atos extremistas que marcaram o Brasil nos últimos anos, incluindo os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando a Praça dos Três Poderes foi invadida e os prédios públicos depredados.
Campos refutou as acusações que tentam ligar Bolsonaro aos ataques contra a democracia, destacando que o ex-presidente não estava no Brasil durante o episódio. "O presidente Bolsonaro nem estava no Brasil, estava morando nos Estados Unidos. Aqui houve aquele fato muito ruim, a invasão do Congresso Nacional, Judiciário e Palácio do Planalto, e isso não foi mandado por Bolsonaro, jamais", afirmou.
O deputado também comentou sobre o ataque em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde um homem-bomba explodiu um carro e posteriormente detonou uma bomba. Campos disse não acreditar que o ex-presidente tivesse qualquer ligação com o ataque, caracterizando o autor como alguém com problemas psicológicos. "Aquele é uma pessoa psicologicamente desvairada que cometeu aquele fato, mas nada com interferência", disse.
Para o parlamentar, algumas figuras políticas radicais podem estar ligadas a essas ações extremistas, mas afirmou que Bolsonaro não é um desses. "Alguns políticos radicais podem estar sigilosamente estimulando isso, mas a maioria é contra. A grande maioria dos políticos brasileiros são democratas", ressaltou.
Campos também alertou para a polarização crescente no Brasil, com uma divisão acentuada entre a direita e a esquerda. "O Brasil, hoje, é uma democracia, mas nós temos que estar atentos a essas pessoas que querem, com a força, com certos erros, mudar o regime brasileiro.
Lamentavelmente, há uma radicalização no Brasil, e nós temos que ter um bom senso e equilíbrio", concluiu.
A declaração de Júlio Campos surge em meio a uma crescente discussão sobre os atos extremistas e o papel de figuras políticas no agravamento da polarização no país.
Com inf. J1