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POLÍTICA MT Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024, 14:25 - A | A

Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024, 14h:25 - A | A

ÚLTIMA CHANCE

Marcrean enfrenta última oportunidade de defesa na comissão de ética da câmara de Cuiabá

O caso, que envolve denúncias graves de abuso de poder e constrangimento em um hospital público, pode levar à cassação do mandato de Marcrean

 

O vereador Marcrean Santos (MDB) terá sua última oportunidade para apresentar defesa na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá.

 

O caso, que envolve denúncias graves de abuso de poder e constrangimento em um hospital público, pode levar à cassação do mandato de Marcrean.

 

A reunião decisiva está marcada para a próxima segunda-feira (2), às 14h.

 

De acordo com o relator do processo, vereador Wilson Kero Kero (PMB), todas as chances já foram dadas a Marcrean para se defender pessoalmente. “Dia 2 é o prazo ideal, nós não temos outra oportunidade. Dia 3 encerra o prazo dele”, afirmou Kero Kero.

 

Na quarta-feira (27), durante uma reunião da Comissão, o presidente Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) declarou que Marcrean se comprometeu a comparecer, acompanhado de advogado e, possivelmente, testemunhas.

 

As denúncias contra Marcrean remetem ao incidente ocorrido em 9 de junho deste ano. Ele teria invadido a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do antigo Pronto-Socorro de Cuiabá acompanhado por seis pessoas.

 

Na ocasião, Marcrean teria exigido, aos gritos, informações de uma paciente, que o médico Marcus Vinicius informou serem restritas a familiares em horários específicos.

 

O vereador não aceitou a explicação e teria utilizado sua posição política para pressionar o médico, ameaçando denunciá-lo ao secretário municipal de Saúde.

 

Além disso, o vereador é acusado de mentir sobre sua identidade e constranger pacientes e profissionais de saúde. As ações resultaram em uma queixa formal no hospital e um boletim de ocorrência registrado pelo médico.

 

O comportamento de Marcrean ao longo do processo também gerou críticas entre os membros da Comissão de Ética.

 

Na semana passada, ele tentou suspender o andamento do caso e solicitou um prazo maior para preparar sua defesa, sendo concedidos apenas 10 dias. A atitude foi considerada como uma manobra para atrasar o desfecho.

 

Caso Marcrean falhe em apresentar sua versão dos fatos na reunião da próxima segunda-feira, a Comissão de Ética poderá tomar uma decisão sem sua defesa pessoal.

 

Segundo o presidente da Comissão, o objetivo é garantir um julgamento justo, mas o tempo está se esgotando.

 
 
 

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