menu
23 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
23 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA NACIONAL Sábado, 23 de Novembro de 2024, 10:16 - A | A

Sábado, 23 de Novembro de 2024, 10h:16 - A | A

INAPROPRIADO

PL pode proibir música nas escolas; entenda as implicações

A Lei nº 9.753/24, responsabiliza diretores e gestores das instituições de ensino pela fiscalização e cumprimento desta norma.

 

A cidade de Joinville está implementando uma nova legislação que busca promover um ambiente escolar mais seguro e adequado para crianças e adolescentes. O projeto de lei sancionado pelo prefeito Adriano Silva, proposto pelo presidente da Câmara de Vereadores, Diego Machado, visa impedir que músicas e videoclipes com conteúdo considerado inapropriado sejam reproduzidos em escolas. A medida surge em resposta a preocupações crescentes sobre a exposição de alunos a mensagens que fazem apologia ao crime, ao uso de drogas ou que possuem teor sexual.

 

Lei nº 9.753/24, responsabiliza diretores e gestores das instituições de ensino pela fiscalização e cumprimento desta norma. A legislação prevê ainda a interrupção imediata de eventos escolares que descumpram as regras estabelecidas, aguardando apenas a regulamentação de medidas punitivas mais específicas.

 

Com a aprovação da lei, o papel dos diretores e gestores escolares em Joinville ganha uma nova dimensão. Eles são agora designados como agentes principais na fiscalização do cumprimento da norma. Caso ocorra um evento que contrarie a nova legislação, é responsabilidade destes gestores intervir e interromper a atividade imediatamente. Esta medida visa assegurar que ambientes educacionais permaneçam propícios ao aprendizado e ao desenvolvimento saudável dos estudantes.

 

 

A implementação dessa responsabilidade visa reforçar a necessidade de vigilância contínua nas escolas para proteger os alunos de influências externas negativas. O projeto de lei também prevê que cidadãos comuns possam atuar como fiscais, denunciando possíveis infrações, ampliando assim a rede de proteção e conscientização.


A motivação por trás da proibição de certos conteúdos musicais em escolas está ligada à proteção dos direitos de crianças e adolescentes. De acordo com Diego Machado, há uma crescente preocupação quanto à exposição destes grupos a materiais inadequados, que podem incluir conotação sexual explícita ou incentivar comportamentos ilícitos.

Anuncios

Veja os pontos-chave que sustentam essa proposta:

  1. Proteção de crianças e adolescentes: Preocupação com a exposição a materiais inadequados, como músicas com conotação sexual ou que incentivam comportamentos ilícitos.
  2. Vítimas da influência negativa: Crianças e adolescentes são vistos como vítimas, não responsáveis, pelas influências negativas da música.
  3. Ambiente educacional saudável: A proposta visa criar um ambiente onde os estudantes possam se desenvolver sem mensagens inadequadas.
  4. Combate à normalização de violência: A proposta visa evitar que discursos de violência e exploração se tornem normais entre os jovens.

A proposta vislumbra um ambiente educacional mais saudável, onde os estudantes possam se desenvolver sem a interferência de mensagens inadequadas que, de acordo com os legisladores, poderiam normalizar discursos de violência e exploração.

 

 

A repercussão da nova legislação em Joinville gera diferentes reações. Para muitos, a iniciativa é vista como um passo vital para proteger os jovens de influências negativas e questões sensíveis, assegurando que o ambiente escolar permaneça um local de ensino e crescimento pessoal. Entretanto, a implementação da norma requer uma atenção cuidadosa para garantir que as medidas não sejam exageradas e respeitem a liberdade cultural.

 

Os próximos passos incluem a clareza sobre quais medidas punitivas serão aplicadas em caso de violação e a regulamentação dessas ações. Assim, a adaptação dos métodos educativos para incluir essa vigilância adicional será um aspecto importante do processo de implementação nas escolas.

 

 

A nova lei também encoraja a participação dos pais e da comunidade em geral para assegurar sua eficácia. Eles são convidados a permanecer vigilantes e a reportar quaisquer anormalidades que possam surgir. Essa participação ativa reforça o engajamento comunitário, tornando a proteção dos jovens um esforço colaborativo e fortalecendo a conexão entre a escola, os alunos e suas famílias.

Com a comunidade envolvida, a expectativa é de que o impacto da legislação não só atinja os objetivos de curto prazo, mas também contribua para uma mudança cultural gradual, promovendo valores positivos e construtivos nas salas de aula e além.

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 


Comente esta notícia