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VARIEDADES Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024, 10:32 - A | A

Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024, 10h:32 - A | A

ENTENDA

Ministério Público aceita denúncia contra Xuxa

A denúncia aponta para condições de trabalho degradantes

TBN

 

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu uma acusação alarmante da fisioterapeuta Maria Beatriz, ex-funcionária da Espaço Laser, empresa que conta com a participação da apresentadora Xuxa Meneghel como sócia. A denúncia aponta para condições de trabalho degradantes e uso inadequado de tecnologia que coloca em risco a saúde dos clientes.

Acusações de Trabalho Degradante

De acordo com Maria Beatriz, durante um treinamento realizado em São Paulo, as funcionárias da clínica foram compelidas a dormir no chão. A ex-funcionária também relatou que, em 2017, a unidade da empresa localizada no BH Shopping não possuía sistema de encanamento de água, obrigando as colaboradoras a carregar baldes de água para manter as atividades.

Além das condições de trabalho denunciadas, a fisioterapeuta alertou para perigos significativos relacionados ao uso do laser Alexandrite. Segundo Maria Beatriz, este tipo de laser é inadequado para pessoas com pele negra, parda, descendência asiática, bronzeada ou morena mais pigmentada, podendo provocar queimaduras severas.

Maria Beatriz afirma ter conhecimento de numerosos casos de clientes que sofreram queimaduras de primeiro e segundo grau após o procedimento. As áreas mais afetadas incluem rosto, testa, pescoço, costas e regiões íntimas. Apesar do crescente número de relatos, a clínica teria mantido o uso do aparelho sem realizar trocas ou adaptações necessárias para procedimentos em peles não recomendadas.

Resposta da Clínica e Repercussões Legais

Em meio às denúncias, a Espaço Laser iniciou uma ação judicial contra Maria Beatriz, medida que, segundo ela, busca intimidar e silenciar as acusações levantadas. A clínica ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações no Ministério Público Federal.

Ações do Ministério Público

O MPF analisa a denúncia apresentada por Maria Beatriz, considerando tanto as condições trabalhistas narradas quanto os riscos à saúde dos clientes decorrentes do procedimento com laser. Se comprovadas, as práticas poderiam resultar em sanções severas para a empresa, além de possíveis compensações para as vítimas.

A denúncia de Maria Beatriz joga luz sobre questões cruciais acerca das condições de trabalho e da segurança nos serviços oferecidos por clínicas de estética no Brasil. O processo agora segue em análise, enquanto a comunidade acompanha de perto o desenrolar dos acontecimentos, que podem impactar significativamente o setor.

 
 
 
 

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