Imagens obtidas pela RPC e pelo g1 revelam um crime chocante cometido por um psicólogo em seu consultório. As imagens, contudo, não serão divulgadas devido ao respeito à vítima e ao sigilo judicial do caso. A defesa do profissional nega as acusações.
O crime foi registrado por vizinhos que tinham visão do interior das janelas do consultório e decidiram filmar o ocorrido. Após o incidente, esses vizinhos chamaram a Polícia Militar do Paraná (PM-PR) e socorreram a jovem de 23 anos, que estava em estado de choque depois de sofrer o abuso.
Como a Prisão Aconteceu?
A prisão do psicólogo se deu logo após o chamado de emergência feito pelos vizinhos. A jovem, após ser abusada, foi expulsa do consultório e estava visivelmente abalada. A intervenção rápida dos vizinhos foi crucial para que a polícia conseguisse deter o suspeito, Alex Sandro Lourenço, em flagrante na residência dele.
Quais Foram as Acusações?
Segundo depoimentos e as gravações entregues pelos vizinhos, o psicólogo usou de sua posição para cometer atos libidinosos contra suas pacientes. O Código Penal qualifica o ato como violação sexual mediante fraude, o que pode render de dois a seis anos de prisão e multa se o crime tiver como objetivo vantagem econômica.
O Que Disse a Defesa do Suspeito?
Em nota, o advogado de defesa do psicólogo, José Mauricio Barros Junior, afirma que seu cliente é inocente e que as acusações não correspondem à verdade dos fatos. Alega ainda que provas serão apresentadas durante o processo judicial para comprovar sua inocência. O Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) também informou que o psicólogo possui inscrição ativa e que procedimentos de apuração estão em andamento.
Detalhes do Caso
- A jovem relatou que o psicólogo, durante a sessão, pediu um abraço e, em seguida, a beijou à força.
- Outras gravações mostram situações similares com outras possíveis vítimas.
- O psicólogo foi detido em flagrante logo após o crime.
Próximos Passos da Investigação
A equipe de investigação buscará identificar outras pacientes que aparecem nas filmagens para ouvir seus relatos. Essas ações são essenciais para expandir o caso e incluir novas vítimas no inquérito policial, se necessário.
O delegado responsável pelo caso, Fernando Vieira, deixou claro que as ações do psicólogo foram uma violação clara da confiança depositada nele por suas pacientes. A justiça agora atua para que todos os ângulos sejam analisados e para que as vítimas recebam a devida atenção.
