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BRASIL Terça-feira, 19 de Novembro de 2024, 16:34 - A | A

Terça-feira, 19 de Novembro de 2024, 16h:34 - A | A

CRIME É INVESTIGADO

SP oferece recompensa por informações sobre suspeito de homicídio no aeroporto de Guarulhos

Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca em endereços ligados a Kauê na região do Jaraguá, na zona norte de São Paulo

 

O governo do estado de São Paulo anunciou uma recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações que levem à captura de Kauê do Amaral Coelho, primeiro suspeito identificado pela Polícia Civil como participante no homicídio de Antônio Vinícius Gritzbach. A vítima foi morta a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no dia 8 de novembro. Informações da Agência Brasil.

 

Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca em endereços ligados a Kauê na região do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. No entanto, o suspeito não foi encontrado, e o mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça na última sexta-feira, ainda não foi cumprido.

 

Em entrevista coletiva, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, destacou o trabalho integrado das forças de segurança desde o ocorrido. “Chegamos à identificação e qualificação do primeiro indivíduo confirmado como um dos autores desse homicídio”, afirmou o secretário. De acordo com Derrite, pelo menos cinco pessoas estão envolvidas no crime.

 

A investigação teve um avanço significativo com o auxílio de imagens do sistema de monitoramento do aeroporto. Kauê foi identificado nas gravações uma hora antes do pouso do voo em que Gritzbach estava. “Ele aparece no vídeo e aponta para a vítima, mostrando aos criminosos que aguardavam em um carro, indicando onde ele estava”, relatou Derrite. A partir dessa informação, os policiais puderam confirmar que Kauê tinha um papel ativo no planejamento do homicídio.

 

Kauê, que já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, foi filmado circulando pelo saguão do aeroporto no dia do crime. Segundo as investigações, ele teria sinalizado aos atiradores assim que avistou a vítima seguindo em direção ao desembarque, o que permitiu aos criminosos abrir fogo contra Gritzbach, que foi morto ainda dentro do terminal.

 

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que, durante a busca nos endereços de Kauê, objetos relevantes para a investigação foram apreendidos, embora não tenha especificado quais itens foram encontrados. No entanto, a pasta garantiu que armas e drogas não estavam entre as apreensões.

 

Além disso, em 9 de novembro, a polícia encontrou três mochilas com armamentos nas imediações do aeroporto. Entre os itens apreendidos estavam dois fuzis 762, um fuzil 556, uma pistola 9 milímetros, carregadores e munições, todos utilizados no homicídio de Gritzbach.

 

Antônio Vinícius Gritzbach, de 36 anos, era investigado por envolvimento com uma facção criminosa e por crimes como lavagem de dinheiro e homicídios dentro do grupo. Em um acordo de colaboração com o Ministério Público, Gritzbach revelou informações que implicavam agentes públicos, o que levou ao afastamento de oito policiais da corporação no dia 12 de novembro.

 

A SSP também informou que, devido à gravidade das acusações feitas por Gritzbach em sua colaboração, os policiais mencionados em seus depoimentos foram retirados de funções operacionais e remanejados para atividades administrativas, enquanto procedimentos disciplinares são conduzidos.

 

A busca por Kauê do Amaral Coelho continua, e a polícia segue com investigações para prender os demais envolvidos no homicídio. A recompensa de R$ 50 mil é uma tentativa de acelerar a captura do suspeito e elucidar o caso.

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