menu
14 de Janeiro de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
14 de Janeiro de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

BRASIL Domingo, 12 de Janeiro de 2025, 10:47 - A | A

Domingo, 12 de Janeiro de 2025, 10h:47 - A | A

CONFESSOU

Suspeito de matar duas pessoas em assentamento do MST é preso

O delegado revelou que o preso admitiu sua participação e, além disso, indicou onde poderiam ser encontradas outras pessoas envolvidas no ataque.

 

A Polícia Civil prendeu, neste sábado (11), Antonio Martins dos Santos Filho, de 41 anos, conhecido como Nero do Piseiro, suspeito de participar de um ataque violento em Tremembé, no interior de São Paulo, que resultou na morte de dois sem-terra e deixou outros seis feridos. Segundo o delegado Marcos Ricardo Parra, chefe da seccional de Taubaté, o suspeito confessou seu envolvimento no crime e foi reconhecido por algumas das vítimas e testemunhas.

 

O delegado revelou que o preso admitiu sua participação e, além disso, indicou onde poderiam ser encontradas outras pessoas envolvidas no ataque. "Ele confessou o crime. Não só confessou, como ele está indicando onde podem ser encontradas as demais pessoas [que participaram do ataque]", afirmou Parra à TV Vanguarda, afiliada da Globo na região.

 

De acordo com a investigação, o grupo responsável pelo ataque não usava máscaras e o suspeito é conhecido dos sem-terra da região, sendo identificado por sobreviventes que estavam no local no momento do crime.

 

O ataque ocorreu no assentamento Nova Esperança 1, no município de Tremembé, onde integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) estavam. Segundo Altamir Bastos, dirigente regional do MST, o conflito teria começado devido à tentativa de invasão de um lote desocupado identificado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Bastos relatou que, dias antes do ataque, os invasores haviam retirado a bomba do poço que abastecia o assentamento.

 

Na noite da última sexta-feira (10), o dirigente recebeu uma ligação informando sobre o ataque. "Nós tínhamos 15 pessoas fazendo a vigília no lote. Por volta das 23h15, chegaram cerca de cinco carros com esses marginais, que desceram do carro literalmente atirando. Eles estavam atirando para matar, mirando na cabeça", relatou Altamir.

 

Após o ataque, os feridos foram levados ao hospital por outros membros do movimento, enquanto a polícia e uma ambulância chegaram ao local em seguida. A Polícia Civil continua investigando a participação de outros envolvidos no ataque. O governo federal, por meio da solicitação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também acionou a Polícia Federal para apurar o caso.

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia