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BRASIL Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 18:18 - A | A

Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 18h:18 - A | A

VIRALIZOU NAS REDES

Travesti detalha como foi o programa com sargento da PM

 

Uma garota de programa identificada Pâmela Martins, filmou um encontro com um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) nesta segunda-feira (02) e revelou detalhes sobre as experiência que não aparecem nas imagens. O vídeo viralizou nas redes sociais e mostra um policial militar de Brasília fardado, estacionando uma viatura na garagem de um motel. Segundo a transexual, a gravação foi feita por ela mesma como forma de se proteger. Com informações do site Metrópoles.

 

Em uma conversa com a coluna, ela explicou que não pretendia compartilhar o vídeo. Que havia postado as imagens por alguns minutos em seu status do WhatsApp antes de atender um cliente.

 

“Postei o vídeo e fui atender um cliente. Quando percebi, o vídeo já havia sido copiado e compartilhado em vários grupos”, relatou Pâmela.

 

Pâmela explicou que costuma trabalhar em um ponto de prostituição no Setor de Indústrias de Taguatinga, na área conhecida como “Coca-Cola”. Ela contou que foi abordada pelo policial por volta das 11h30. O militar estava em uma viatura com a identificação do 28º Batalhão da PM (Riacho Fundo). “Era cedo, e ele me perguntou se eu era ‘menino’ ou ‘menina’. Respondi que era ‘boneca’”, disse.

 

Segundo Pâmela, o policial concordou em pagar R$ 300 pelo programa e ela entrou na viatura, sentando no banco do carona. Ela afirmou que o policial parecia estar sob efeito de álcool. “Só percebi quando cheguei perto dele e senti o cheiro de bebida alcoólica”, comentou. O encontro, segundo ela, se restringiu a beijos e sexo oral.

 

Após o encontro, o policial teria solicitado a um colega PM que levasse o dinheiro ao motel. Nesse momento, outro policial apareceu em uma viatura diferente. “Logo depois que me entregaram o dinheiro, eu fui embora”, finalizou.

 

O advogado de Pâmela, Walisson dos Reis, afirmou que a cliente não cometeu nenhum crime e está à disposição das autoridades para fornecer esclarecimentos. “Entramos em contato com a Corregedoria da PM e o Ministério Público para auxiliar na apuração dos fatos. O que precisa ser investigado é a conduta dos agentes públicos. As viaturas têm GPS e o local possui câmeras de segurança que confirmarão a versão da minha cliente”, disse.

 

A Corregedoria da PMDF afirmou ter “identificado o policial militar mencionado no episódio” e que foram adotadas “medidas imediatas”, incluindo “a devida repressão disciplinar e a instauração do procedimento criminal correspondente”. No entanto, o militar ainda não foi afastado e continua desempenhando suas funções.

 
 

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