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CIDADES Sábado, 15 de Março de 2025, 13:58 - A | A

Sábado, 15 de Março de 2025, 13h:58 - A | A

POLÊMICA

Presidente do CFM chama vereador de “QI de ameba” após caso de coação a médica

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (13), Gallo classificou o vereador como “QI de ameba e imbecil” e questionou sua conduta

 

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran da Silva Gallo, não poupou críticas ao vereador Kleberton Feitoza Eustáquio (PSB), após um episódio em que o parlamentar foi acusado de invadir a sala de descanso do Pronto-Socorro de Várzea Grande e coagir uma médica.

 

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (13), Gallo classificou o vereador como “QI de ameba e imbecil” e questionou sua conduta.

 

“Com todo o respeito que ele não teve com a minha colega, ele tem um QI de ameba. Uma pessoa que não pensa e é desrespeitosa. Duvido que ele tenha coragem de fazer isso quando encontrar um médico homem. Ele fez isso porque encontrou uma mulher trabalhando”, disparou o presidente do CFM.

 

A declaração ocorreu durante uma reunião do CFM com o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), em Cuiabá, para discutir o ocorrido.

 

O CRM-MT já havia protocolado um pedido de cassação do mandato de Feitoza na Câmara de Várzea Grande por quebra de decoro. A medida agora recebe apoio da cúpula nacional da entidade.

 

José Hiran enfatizou o direito dos profissionais da saúde ao descanso e lamentou a atitude do vereador. “Temos o direito, sim, de fazer o nosso descanso e nos alimentar. Eu lamento esse episódio. Episódio esse que a Câmara de Vereadores de Várzea Grande deveria apurar, sim”, afirmou.

 

A médica envolvida no caso foi afastada das funções e segue abalada emocionalmente, segundo a presidente da Comissão da Médica Mulher do CFM, Rosylane Rocha. “Com isso, terá todo apoio a esta médica que foi agredida, que está com seu abalo psicológico, provocado por um imbecil desse”, reforçou José Hiran.

 

O presidente do CFM também criticou o direcionamento das ações do vereador.

 

“Um vereador desse teria uma grande contribuição se verificasse falta de insumos nas unidades, falta de profissionais para atender a gama de pacientes desassistidos. Só tenho a lamentar essa situação”, concluiu.

 

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