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ECONOMIA Quarta-feira, 09 de Abril de 2025, 08:21 - A | A

Quarta-feira, 09 de Abril de 2025, 08h:21 - A | A

GUERRA TARIFÁRIA

China anuncia tarifa de 84% sobre produtos dos EUA

A decisão de Pequim vem em resposta direta à escalada tarifária promovida por Washington.

 

 

O Ministério das Finanças da China anunciou nesta quarta-feira (9) a imposição de tarifas de 84% sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos. A medida entra em vigor já nesta quinta-feira (10) e representa um aumento de 50% em relação aos 34% anunciados na semana passada pelo governo chinês.

A decisão de Pequim vem em resposta direta à escalada tarifária promovida por Washington. Nesta quarta, os EUA também elevaram suas tarifas sobre produtos chineses, aplicando uma sobretaxa de 50%, o que levou a alíquota total sobre as importações da China a 104%. A medida cumpre a ameaça feita pelo presidente americano, Donald Trump, que havia dado um ultimato para que a China recuasse em suas tarifas até as 13h (horário de Brasília) desta quarta.

A disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo ganhou novos capítulos nas últimas semanas. Na quarta passada (2), Trump divulgou uma nova tabela de tarifas — que variam de 10% a 50% — contra mais de 180 países, incluindo a China. Como retaliação, Pequim havia anunciado na sexta-feira (4) uma tarifa extra de 34% sobre os produtos americanos, além dos 20% já em vigor.

Em comunicado, o Ministério das Relações Internacionais da China afirmou que está disposto a negociar, mas destacou que os EUA devem adotar “uma postura de igualdade, respeito e benefício mútuo”. “A China se opõe firmemente à pressão por meio de tarifas e jamais aceitará esse tipo de intimidação”, afirmou um porta-voz.

Ainda nesta quinta, o governo chinês apresentou uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC), expressando “profunda preocupação” com a decisão americana e alertando para o risco de desestabilização do comércio global.

A escalada tarifária entre Washington e Pequim reacende os temores de uma guerra comercial prolongada, com impactos diretos na economia global. Apesar da retórica dura de ambos os lados, os dois países indicaram que ainda há espaço para negociação — embora, por ora, a trégua pareça distante.

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