O dólar turismo atingiu, neste sábado (28), o patamar histórico de R$ 6,65 em algumas casas de câmbio, de acordo com dados do site Melhor Câmbio. Este é o maior valor registrado para a modalidade, que reflete o preço pago por pessoas físicas para adquirir a moeda americana, incluindo taxas e encargos. No mercado comercial, utilizado por empresas e bancos, a moeda foi cotada a R$ 6,1932, segundo o site Dólar Hoje.
O recorde na cotação ocorre em meio a um cenário econômico marcado por incertezas internas e externas. Analistas apontam que fatores geradores da alta incluem o endividamento crescente do governo federal, o aumento descontrolado da dívida pública e a perspectiva de um novo ciclo de aumento na taxa básica de juros (Selic), que já é uma das mais altas do mundo e pode chegar a 16% em fevereiro de 2025.
A política econômica conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido apontada por especialistas como uma das principais responsáveis por esse cenário. Desde o início de seu mandato, medidas consideradas expansionistas, como o aumento de gastos públicos e a falta de um plano concreto para controlar a dívida, geraram desconfiança no mercado financeiro. Essa percepção se reflete na valorização do dólar, que funciona como um termômetro da aversão ao risco no Brasil.
Outro ponto de pressão é a dificuldade do governo em equilibrar a política monetária, com a necessidade de aumentar os juros para conter a inflação em meio ao alto endividamento. A combinação de uma Selic elevada com uma dívida crescente cria um ciclo vicioso que impacta diretamente o câmbio, tornando o real mais vulnerável frente ao dólar.
Impacto para consumidores e viajantes
Para o consumidor, o impacto é significativo. A alta do dólar turismo encarece viagens internacionais, importações e transações financeiras envolvendo a moeda americana. Especialistas recomendam cautela e planejamento para aqueles que precisam adquirir dólares, sugerindo pesquisa em diferentes instituições para encontrar taxas mais vantajosas.
Embora fatores externos, como as incertezas na política monetária dos Estados Unidos, também influenciem o mercado, as condições domésticas têm pesado de forma decisiva na trajetória de alta do dólar. A percepção de instabilidade gerada por políticas econômicas vistas como “desastradas” pelo mercado adiciona volatilidade e desvalorização ao real.
As informações são baseadas nos dados dos sites Melhor Câmbio e Dólar Hoje, com análises complementares do cenário econômico brasileiro.
Sandro Lima 29/12/2024
Faz o L, Brasil! Eu acho é pouco! Cada povo tem o governo que merece! Pra mim, tá tudo barato e a educação e segurança no Brasil e na Bahia estão ótimas! 20 anos de PT no estado! Tá lindo!
Wagner Lopes Bezerra 29/12/2024
A politica economica aplicada pelo atual governo, replica a mesma formula do governo Dilma. O resultado evidentemente será o mesmo.
Eduardo Costa 28/12/2024
O problema todo está nessa equipe econômica, dispreparada, sem qualificação que querem quebrar o país outra vez
Solange Aparecida De Paula Ribeiro De So 28/12/2024
É impressionante essa reportagem. É tão claro pra mim quando começou esse ataque especulativo. Foi quando se falou em taxar os super ricos e aumentar o IR dos que ganham acima de 50 mil para isentar os que ganham até 5 mil. As desculpas dadas pelo mercado só engana quem quer ser enganado. Tivemos um desgoverno que estourou as contas públicas em 790 bilhões. Uma inflação que chegou a mais de 10%. Desemprego a quase 14%. E o mercado o que fez? Nada. Beleza tudo bem. Então a folha que é totalmente parcial, só sabe atacar e torcer pra que o Brasil dê errado!
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