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GERAL Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 13:06 - A | A

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 13h:06 - A | A

CUMPRIA MEDIDAS

Advogados de vereador questionam necessidade de prisão em Operação da PF

Os advogados do parlamentar, Ricardo Spinelli e Vinícius Falcão, se manifestaram sobre o caso, colocando em dúvida a necessidade da prisão preventiva.

 

Em meio à deflagração da Operação Pubblicare, realizada nesta sexta-feira (20/09) em Cuiabá, o vereador Paulo Henrique foi conduzido à sede da Polícia Federal como parte das medidas cautelares expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (NIPO). Os advogados do parlamentar, Ricardo Spinelli e Vinícius Falcão, se manifestaram sobre o caso, colocando em dúvida a necessidade da prisão preventiva.

 

De acordo com os advogados do parlamentar, Paulo Henrique já vinha cumprindo medidas cautelares estabelecidas na primeira fase da operação e sempre se colocou à disposição da Justiça. "Desde o início, ele tem colaborado com as investigações e não representa risco de interferência", afirmou Spinelli durante entrevista à imprensa, realizada na sede da PF. Falcão complementou, destacando que o vereador "não oferece qualquer risco às investigações e já estava cumprindo as determinações judiciais".

 

Os advogados anunciaram que irão solicitar a revogação da prisão preventiva através de um pedido de Habeas Corpus, ressaltando que o parlamentar não descumpriu nenhuma medida cautelar e que sua prisão é desnecessária. "Vamos trabalhar dentro do que a lei estabelece e buscar a revogação da prisão o quanto antes", afirmaram.

 

Contexto da Operação Pubblicare

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso (FICCO/MT) deflagrou a operação para combater um núcleo de uma organização criminosa composta por servidores públicos. A ação envolveu cerca de 70 policiais e o cumprimento de 15 medidas cautelares, incluindo um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, além do sequestro de veículos, imóveis e o bloqueio de contas bancárias.

A operação é um desdobramento da Operação Ragnatela, realizada em junho de 2024, que desarticulou um grupo criminoso responsável por adquirir uma casa noturna em Cuiabá por R$ 800 mil, com dinheiro proveniente de atividades ilícitas. A partir dessa aquisição, a organização criminosa passou a promover shows de MCs de renome nacional, financiados pelo lucro de suas atividades ilegais.

Envolvimento de Agentes Públicos e Lavagem de Dinheiro

As investigações apontam que o grupo criminoso contava com o apoio de agentes públicos para facilitar a realização dos eventos, sem a devida documentação e fiscalização. Um parlamentar, que as autoridades identificam como intermediador entre o grupo criminoso e os agentes, estaria recebendo benefícios financeiros para assegurar que as licenças fossem concedidas irregularmente.

O esquema envolvia ainda a lavagem de dinheiro por meio da promoção de shows e eventos em casas noturnas, contando com a conivência de funcionários públicos que permitiam a continuidade das operações ilícitas.

 

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Rodrigues junior 20/09/2024

Cara de pau este Advogados, defender o idenfensavel o que o dinheiro não faz

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