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POLICIAL Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 11:05 - A | A

Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 11h:05 - A | A

OPERAÇÃO

Adolescente é investigado por ameaças armadas contra mulheres e vira alvo de operação em Cuiabá

A ação, batizada de Operação Adolescência, foi desencadeada no bairro Jardim Petrópolis, onde os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do suspeito

 

Um adolescente de 15 anos foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta sexta-feira (11), em Cuiabá, após ser identificado como autor de ameaças de violência contra mulheres nas redes sociais.

 

A ação, batizada de Operação Adolescência, foi desencadeada no bairro Jardim Petrópolis, onde os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do suspeito.

 

De acordo com informações da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), o menor teria publicado conteúdos misóginos e demonstrado intenção de cometer atos violentos, chegando a ameaçar uma jovem de seu círculo social.

 

Ele mencionava o uso de armas pertencentes ao pai, legalmente registradas, como meio para praticar possíveis ataques.

 

A investigação começou a partir de um alerta do Ciberlab, núcleo ligado ao Ministério da Justiça, que detectou a gravidade das postagens feitas pelo adolescente.

 

O material foi analisado e, diante do risco iminente, as autoridades rapidamente solicitaram medidas cautelares à Justiça, que autorizou a busca no imóvel e a suspensão do registro das armas.

 

Durante a operação, foram recolhidos um telemóvel, um computador, uma arma de pressão e uma réplica de arma de fogo do tipo airsoft. Todo o material será periciado para auxiliar na apuração dos fatos.

 

O delegado Guilherme Fachinelli destacou a atuação ágil das forças de segurança e ressaltou que o objetivo principal da operação é evitar que discursos de ódio se transformem em tragédias.

 

“É fundamental coibir esse tipo de ameaça desde os primeiros sinais, especialmente quando envolve menores e o risco à integridade física de outras pessoas”, afirmou.

 

A ação reforça a preocupação crescente das autoridades com o uso da internet para propagar violência e ódio, especialmente contra mulheres, e sinaliza uma política de tolerância zero com esse tipo de conduta.

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