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POLICIAL Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 08:53 - A | A

Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 08h:53 - A | A

OPERAÇÃO

Esquema milionário de terrenos ilegais leva à prisão servidor e engenheiro em Alto Boa Vista

Batizada de “Operação Spurious – Lote Falso”, a ação foi desencadeada após uma série de denúncias por parte de cidadãos que relataram ter sido enganados na aquisição de imóveis

 

Uma operação da Polícia Civil de Mato Grosso resultou, esta terça-feira (15), na prisão de dois suspeitos envolvidos num esquema fraudulento de venda de terrenos públicos na cidade de Alto Boa Vista. Entre os detidos estão um servidor público e um engenheiro com vínculo à administração local.

 

A investigação aponta para desvios superiores a R$ 10 milhões, obtidos por meio da comercialização irregular de lotes pertencentes ao município.

 

Batizada de “Operação Spurious – Lote Falso”, a ação foi desencadeada após uma série de denúncias por parte de cidadãos que relataram ter sido enganados na aquisição de imóveis.

 

Os compradores acreditavam estar a adquirir terrenos de forma legítima, mas os pagamentos eram direcionados a contas pessoais dos investigados, ao mesmo tempo que os documentos fiscais e registros imobiliários eram manipulados.

 

Conduzida pela Delegacia de Polícia de Alto Boa Vista, a investigação revelou práticas como fraude fundiária e tributária, além de suspeitas de peculato e corrupção.

 

Ao menos cem pessoas foram prejudicadas pelo esquema, que envolvia também falsificações no sistema de escrituração de imóveis.

 

O delegado responsável pelo caso, Ivan Albuquerque, destacou que os suspeitos apresentavam um padrão de vida incompatível com os seus rendimentos, o que levou à abertura de uma investigação patrimonial.

 

Segundo ele, o enriquecimento ilícito dos envolvidos ultrapassava R$ 5 milhões, reforçando os indícios de uma operação criminosa bem estruturada dentro da administração pública.

 

A Polícia Civil contou com o apoio de diferentes órgãos estaduais para executar os mandados de prisão preventiva e aprofundar as diligências.

 

A cooperação entre entidades públicas foi considerada essencial para desmontar a rede de corrupção instalada na prefeitura.

 

“Ao avançarmos contra este tipo de esquema, enviamos uma mensagem clara de que o uso indevido do património público não ficará impune. Esta operação é uma resposta concreta da justiça à sociedade”, afirmou o delegado.

 

A operação segue em andamento, e novas fases não estão descartadas, já que as autoridades continuam a apurar se há mais envolvidos ou vítimas ainda não identificadas.

 

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