O Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) revelou que criminosos que extorquiam comerciantes de água mineral na Grande Cuiabá planejavam aumentar a taxa cobrada por garrafão vendido.
Atualmente fixada em R$ 1 por unidade, a intenção do grupo era elevar o valor para R$ 2,50, um aumento de 150%.
A informação foi confirmada pelo delegado Hércules Batista, um dos responsáveis pela investigação. Segundo ele, além da cobrança abusiva, os criminosos chegaram a exigir a antecipação do pagamento da taxa, antes mesmo da venda dos produtos.
“Chegou ao ponto de obrigarem os comerciantes a mostrar a nota de aquisição das águas para, em cima do valor registrado, cobrarem a taxa, independente de venda ou repasse”, explicou o delegado.
As autoridades seguem investigando a atuação do grupo e buscam identificar todos os envolvidos no esquema de extorsão.