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POLICIAL Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, 08:22 - A | A

Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, 08h:22 - A | A

EM MT

Polícia prende dois por incêndio em loja após recusa de empresário a extorsão

 

A Polícia Civil prendeu, na tarde de terça-feira (28), dois homens de 24 e 25 anos suspeitos de envolvimento em um incêndio criminoso que destruiu uma loja no centro de Paranatinga, a 384 km de Cuiabá.

 

Os dois homens pertencem a um grupo criminoso que praticava extorsão contra comerciantes da região.

 

As prisões ocorreram em locais diferentes: um dos suspeitos foi detido em um posto de combustível, enquanto o outro foi encontrado em uma tabacaria.

 

Um deles já tinha passagens por tentativa de furto, e o outro era membro de uma facção criminosa, com mandado de prisão pendente na 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

 

A investigação revelou que o incêndio foi uma represália ao proprietário da loja, que se recusou a pagar uma espécie de “mensalinho” exigido pelo grupo. Câmeras de segurança mostraram um dos suspeitos no interior do estabelecimento fazendo cobranças antes do ataque.

 

O incêndio destruiu completamente a loja e causou danos em outras duas propriedades vizinhas.

 

Os mandantes do crime já haviam sido identificados pela manhã e estão detidos no Centro Penitenciário de Paranatinga. Após o incidente, eles foram transferidos para uma área de isolamento.

 

O secretário de Segurança Pública do Mato Grosso, coronel PM César Roveri, afirmou que o ataque foi uma resposta rápida e contundente contra a atuação de facções criminosas no estado.

 

O programa Tolerância Zero foi acionado, reforçando a presença de equipes especializadas, como o Bope, Rotam, Força Tática, GCCO e GOE, na região.

 

“O trabalho das forças de segurança foi ágil. Identificamos e isolamos os mandantes do ataque ainda pela manhã e prendemos os executores à tarde. Continuaremos com ações ostensivas e investigativas para garantir a segurança em Paranatinga”, destacou o coronel Roveri.

 

As investigações continuam para apurar se mais pessoas estão envolvidas nos ataques e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.

 

 

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