Dois detentos e um policial penal investigados pela Operação Shadow protagonizaram uma cena inusitada e ousada antes de uma fuga planejada: almoçaram tranquilamente em uma churrascaria da Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, momentos antes de os presos deixarem o local com o apoio de duas mulheres, dando início à fuga que chocou a segurança pública.
A investigação da Polícia Civil, liderada pela GCCO, Draco e Gepol, revelou que o plano contou com o apoio de dois servidores da penitenciária de Várzea Grande e de colaboradores externos.
Os presos, entre eles G.R.S., conhecido como “Vovozona” e apontado como líder de facção criminosa, saíram da unidade sob permissão assinada de um ex-diretor, e se esconderam até entrarem numa caminhonete oficial do sistema penitenciário, conduzida pelo policial penal L.M.S.S.
Durante o trajeto, o grupo trocou de veículo para despistar autoridades. Depois, encontraram-se em uma churrascaria, onde almoçaram com duas mulheres envolvidas no esquema.
Uma delas pagou a conta antes de deixar o restaurante com “Vovozona” e o outro detento, que havia descido do carro do servidor penal para completar a fuga.
A omissão de informações e a comunicação tardia aos superiores impediram a ação imediata das autoridades.
A Operação Shadow foi deflagrada dois dias depois, visando o cumprimento de 35 ordens judiciais contra os envolvidos, incluindo os policiais penais, agora investigados por facilitar a fuga e integrar organização criminosa.
ALAN 16/04/2025
Brasil caminha a passos largos para o \"Narcoestado\", nem precisa muito esforço, basta ver a ação conjunta desde o STF a um vereadore/diretor de presídio de uma cidade comum... tudo no sentido de alinhar com o crime (mercadinho em presídio, visitas, etc), soltando principais membros das facções...alinha fuga etc...
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