O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), propôs uma linha de crédito emergencial para ajudar os lojistas afetados pelo incêndio no Shopping Popular de Cuiabá a recomeçarem seus negócios. Botelho sugere que o governo estadual, em parceria com a Desenvolve MT, disponibilize até R$ 120 mil por microempresário para reposição de mercadorias. A medida visa mitigar o impacto sobre cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos afetados pela destruição.
Reposição de Mercadorias e Recomeço dos Negócios
O parlamentar destacou que essa linha de crédito é uma necessidade urgente, já que muitos lojistas perderam todos os produtos, tanto os à venda quanto os em estoque, no incêndio. A proposta está em negociação e faz parte dos esforços do governo para apoiar os pequenos empresários a retomarem suas atividades comerciais.
Realocação para o Complexo Dom Aquino
Para garantir que os comerciantes voltem a trabalhar rapidamente, foi decidido, em reunião na prefeitura de Cuiabá, que eles serão realocados temporariamente para o Complexo Dom Aquino. Este local será preparado com tendas, banheiros e estacionamento para facilitar a retomada das atividades enquanto o Shopping Popular é reconstruído.
Desafios e Recursos para Reconstrução
Um dos maiores desafios é viabilizar os recursos necessários para a reconstrução do Shopping Popular. Botelho mencionou que já discutiu o assunto com o governador Mauro Mendes, que se mostrou disposto a disponibilizar o financiamento necessário, mas enfatizou a necessidade de encontrar meios legais para a liberação desses recursos. O secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, está encarregado de estudar as vias legais para viabilizar o investimento, seja por meio de legislação específica ou autorização judicial.
Avaliação de Custos
Para reconstruir o Shopping Popular, será necessário um levantamento detalhado dos custos, que podem variar entre R$ 20 e R$ 30 milhões. Botelho ressaltou a importância de encontrar uma solução legal para assegurar que o financiamento esteja disponível e possa ser utilizado na reconstrução do local, possibilitando aos lojistas um recomeço seguro e estruturado.