O vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) reagiu duramente às acusações dos vereadores de oposição, que o acusaram de atrasar o andamento da comissão processante contra o vereador Paulo Henrique Figueiredo (MDB), preso pela Polícia Federal na semana passada. Em entrevista à Rádio Vila Real nesta segunda-feira (23), Arruda rebateu as críticas e afirmou que os parlamentares estão em busca de "holofotes" com o intuito de ganhar visibilidade para as próximas eleições.
Segundo o tucano, os vereadores opositores nunca solicitaram informações à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar sobre o andamento do processo. “Falar do que a gente desconhece é muito fácil. Os vereadores desconhecem todo o fato e, por causa da política, das eleições, estão numa briga por holofotes. Todo mundo quer brigar para aparecer nas câmeras, no jornal, nas entrevistas”, disparou Arruda.
Rodrigo destacou que, se houvesse real preocupação dos vereadores com a situação do parlamentar, que está envolvido em investigações por corrupção e lavagem de dinheiro, eles teriam feito pedidos formais de esclarecimento. “Se eles tivessem preocupação com o assunto, poderiam ter solicitado informações no plenário ou por ofício. A Comissão de Ética repudia esse comportamento,” completou.
A pressão dos opositores aumentou na última sexta-feira (10), quando um grupo de vereadores se uniu para cobrar o avanço do processo contra Paulo Henrique, que, segundo eles, estava parado na Comissão de Ética desde junho. A situação ganhou nova urgência após o vereador ser preso na operação Pubblicare, que investiga um esquema criminoso de lavagem de dinheiro do tráfico por meio da facção Comando Vermelho.
Em junho, Paulo Henrique já havia sido alvo da Operação Ragnatela, que resultou no protocolo de um pedido de cassação na Câmara Municipal de Cuiabá. A Comissão de Ética agora se prepara para realizar uma reunião decisiva nesta terça-feira (24), quando o processo deverá ser finalmente instaurado.
O vereador Paulo Henrique é acusado de liderar um dos núcleos do esquema que envolvia a lavagem de dinheiro do tráfico, utilizando casas noturnas e a realização de shows e eventos para encobrir as operações ilegais. A prisão do parlamentar e a gravidade das acusações trouxeram à tona um debate acirrado sobre o comportamento ético na política e o papel da Comissão de Ética em apurar essas denúncias.
RODRIGO DIAS JUNIOR 23/09/2024
E se brincar tem um.monte aí na Casa dos Horrores envolvidos e com rabo preso, sou a favor de fecha esta instituição uma vez que não funciona e só bla bla bla e isso temesse próprio.
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