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POLÍTICA MT Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 14:02 - A | A

Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 14h:02 - A | A

ENTENDA

Ex-vereador investigado por ligação com facção criminosa pode ser demitido pela Prefeitura de Cuiabá

Ele é acusado de receber propina, beneficiar-se indevidamente do cargo e violar princípios éticos no serviço público

 

A Prefeitura de Cuiabá instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que pode culminar na exoneração do servidor público e ex-vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB).

 

Ele é acusado de receber propina, beneficiar-se indevidamente do cargo e violar princípios éticos no serviço público.

 

A medida foi formalizada por meio de portaria publicada na edição mais recente da Gazeta Municipal, assinada pelo corregedor-geral Carlos Eduardo Lopes.

 

Paulo Henrique, atualmente afastado de suas funções, ocupa o cargo efetivo de agente de fiscalização e contrato na Secretaria de Ordem Pública da Capital.

 

Mesmo fora do exercício, seu último salário registrado foi de R$ 42 mil brutos, conforme consta no Portal da Transparência da Prefeitura.

 

As acusações contra ele ganham contornos ainda mais graves por estarem vinculadas às operações Ragnatela e Pubblicare, deflagradas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco).

 

O ex-parlamentar chegou a ser preso preventivamente em setembro de 2024, suspeito de intermediar concessões irregulares de licenças para eventos em casas noturnas e participar de esquemas de lavagem de dinheiro envolvendo shows de artistas de renome nacional.

 

O Ministério Público Estadual aponta que Paulo Henrique teria utilizado verbas do Sindicato dos Agentes de Regulação e Fiscalização do Município (Sindarf), entidade da qual era presidente, para finalidades pessoais e para alimentar atividades criminosas.

 

Ele foi libertado posteriormente com uso de tornozeleira eletrônica, medida revogada pelo Tribunal de Justiça em fevereiro deste ano.

 

A Prefeitura o investiga por condutas como recebimento indevido de vantagens, uso do cargo público para benefício próprio ou de terceiros e comportamento incompatível com os deveres do funcionalismo. Entre as possíveis penalidades estão advertência e demissão.

 

A apuração administrativa reforça a pressão sobre figuras públicas que, mesmo fora de mandatos eletivos, seguem sob o olhar atento da Justiça e da sociedade, especialmente quando os indícios envolvem o uso da máquina pública para fins criminosos.

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