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POLÍTICA MT Terça-feira, 22 de Outubro de 2024, 08:35 - A | A

Terça-feira, 22 de Outubro de 2024, 08h:35 - A | A

INTIMIDANDO A POPULAÇÃO

Faccionados presos coagiram eleitores em MT

A prática foi descrita como uma tentativa de criar um ambiente de medo e controle sobre o processo eleitoral

 

Uma grave denúncia envolvendo faccionados do Comando Vermelho, presos na penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis, veio à tona nas eleições de 2024. Segundo investigações da Polícia Federal, membros da facção estariam coagindo eleitores a votar em candidatos específicos, utilizando celulares dentro da prisão para orquestrar os crimes eleitorais. A Justiça Eleitoral já determinou a quebra do sigilo de dados de dois aparelhos apreendidos e intensificou a segurança para garantir a custódia e a integridade dos dispositivos.

As investigações apontam que os faccionados exigiam que os eleitores fotografassem seus títulos eleitorais como prova de que haviam seguido as ordens impostas pela organização criminosa. A prática, descoberta em 18 de setembro de 2024, foi descrita como uma tentativa de criar um ambiente de medo e controle sobre o processo eleitoral, violando diretamente o direito ao voto livre e secreto.

A juíza Aline Bissoni, da 46ª Zona Eleitoral de Rondonópolis, autorizou a quebra do sigilo dos celulares e destacou a gravidade da interferência das facções no processo eleitoral. “Embora o sigilo de comunicações esteja protegido pela Constituição, o interesse público no esclarecimento da infração penal prevalece”, afirmou Bissoni em sua decisão. Ela reforçou que a ação do crime organizado nas eleições é uma ameaça direta à democracia e que o acesso aos dados dos celulares é essencial para elucidar os crimes.

Para preservar a integridade das investigações, detalhes sobre os candidatos envolvidos e outras informações permanecem sob segredo de justiça. A juíza também ressaltou que o sigilo das provas deve ser mantido, conforme as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), evitando qualquer divulgação indevida.

O caso expõe a crescente ameaça do crime organizado no cenário político e reforça a necessidade de ações firmes para garantir que as eleições transcorram de maneira justa e segura, permitindo que os eleitores exerçam seu direito ao voto sem coerção.

“Precisamos agir com firmeza para garantir que o processo eleitoral seja justo e que os eleitores possam exercer seu direito de voto de forma livre e segura”, concluiu a juíza Aline Bissoni.

 
 
 
 
 
 

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ALAN 22/10/2024

Não é mais fácil investigar o POLÍTICO que foi beneficiado? Ai não né? Deixa pra lá.... sistema nojento, ocupado por pessoas covardes..

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1 comentários