O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na última quinta-feira (16), a primeira parte da Reforma Tributária, que institui o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Com a nova regulamentação, a alíquota padrão do imposto pode chegar a até 28%, o que já gerou reações contrárias entre representantes do poder público, especialmente no estado de Mato Grosso.
A deputada federal Gisela Simona (União) expressou sua preocupação em relação ao impacto que a nova alíquota pode ter sobre a economia mato-grossense. Em entrevista à imprensa na tarde desta sexta-feira (17), a parlamentar destacou que o estado é um dos mais prejudicados pela proposta.
“Eu, particularmente, fui contra o texto na regulamentação, exatamente por conta dessa insegurança de poder ter aumento dessa alíquota, que seria muito ruim. Mato Grosso é um dos estados que mais pode perder se a gente não conseguir emplacar algumas coisas importantes”, afirmou Gisela Simona.
A proposta inicial previa uma alíquota de 26,5%, mas com a possibilidade de elevação para 28%, Mato Grosso poderá enfrentar desafios significativos. Gisela Simona ressaltou a necessidade de novos incentivos fiscais para agregar valor aos produtos locais.
“A tributação agora não vai ser mais na produção, vai ser no consumo. Isso faz com que todo o estado de Mato Grosso precise de indústrias aqui para que a gente possa agregar valores aos nossos produtos e a gente vai ter que conseguir atrair mais público no Estado”, explicou.
Com a alíquota do IVA podendo se tornar a maior do mundo, a discussão sobre os efeitos da Reforma Tributária se intensifica, especialmente em um estado que depende fortemente de sua produção agrícola e industrial.
Claudia Kohlhase Roda 19/01/2025
Estou de acordo com a Gisela, temos de apoia la.
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