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VARIEDADES Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025, 17:46 - A | A

Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025, 17h:46 - A | A

POLÊMICA

Acusada de aplicar golpe milionário Ana Castela processa investidor

Monteiro alega possuir um contrato válido que asseguraria 20% de participação nas receitas geradas pela carreira musical de Ana Castela até 2027

 

A recente disputa legal envolvendo Ana Castela, uma das cantoras sertanejas em ascensão, e seu ex-investidor, Agesner Monteiro, ganhou destaque nacional. Segundo informações do Metrópoles, o empresário acusa a cantora e seus sócios, Rodolfo Alessi e Raphael Soares, de afastá-lo ilegalmente de um contrato, privando-o de ganhos consideráveis. Ao centro dessa controvérsia está a validade de um contrato que gerou polêmica.

 

 

Monteiro alega possuir um contrato válido que asseguraria 20% de participação nas receitas geradas pela carreira musical de Ana Castela até 2027. O imbróglio começou quando a artista e seus atuais parceiros rescindiram o acordo, alegando que o mesmo foi encerrado prematuramente em 2022. Eles afirmam que Monteiro não teria direito aos lucros gerados a partir de então.

 

Ana Castela/Foto: Reprodução/Instagram

No cerne da contenda está um contrato de investimento de R$ 100 mil em troca de participações nos lucros da cantora. Segundo Ana Castela, o acordo fora assinado quando ainda era menor de idade, sem uma revisão adequada e com uma cópia não assinada. As divergências começaram quando ela notificou o fim do acordo em 2022, uma decisão que Monteiro questiona.

 
 

O empresário Agesner Monteiro acusa Ana Castela e seus sócios de tê-lo afastado de forma irregular das participações e dos lucros relacionados à carreira da artista, o que o teria privado de ganhos provenientes de shows, royalties e contratos publicitários. De acordo com a denúncia, divulgada com exclusividade pela colunista Fábia Oliveira, o afastamento teria ocorrido em outubro de 2022, pouco depois do sucesso da música “Boiadeira”, mesmo com um contrato válido até abril de 2027.

 

O contrato em questão foi firmado entre Ana, seus pais, Agesner e os empresários Rodolfo Alessi e Raphael Soares. Monteiro afirma que a decisão de excluí-lo foi tomada de maneira unilateral e sem qualquer justificativa formal, classificando a atitude como “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”.

 

Segundo o empresário, ele cumpriu todas as obrigações previstas no contrato e realizou investimentos significativos que contribuíram para o crescimento exponencial da carreira de Ana Castela. Entre os aportes mencionados está a produção de “Boiadeira Remix”, parceria com DJ Lucas Beat, que marcou a estreia da cantora no cenário musical.

 

Monteiro também destaca que financiou a colaboração de Ana Castela com Melody na música “Pipoco”, um grande sucesso que ficou no topo do Spotify Brasil por três meses consecutivos, consolidando a projeção nacional da artista.

 

 

A cantora apresentou uma ação judicial para declarar a nulidade do contrato com Monteiro, alegando vícios de consentimento. Ela afirma que o investidor cumpriu apenas uma parte do combinado, investindo apenas R$ 20 mil em sua carreira. A decisão de rescindir o contrato foi, segundo Ana Castela, uma maneira de proteger seus interesses profissionais, buscando um acordo mais equilibrado com Rodolfo e Raphael.

 

  • Ana Castela busca invalidar o contrato original, sustentando que foi celebrado em condições desfavoráveis.
  • Monteiro, por sua vez, ajuizou uma ação para exigir a prestação de contas e o ressarcimento dos valores investidos.
  • Os novos sócios de Ana, Rodolfo e Raphael, apoiam a artista em sua defesa contra as reivindicações de Monteiro.

A disputa também envolve acusações mais graves, com investigações em curso por suspeitas de crimes financeiros. Monteiro alega que a família de Ana Castela criou empresas fictícias para desviar recursos, enquanto a cantora e seus sócios defendem a formalidade de suas ações.

 

 

 

A justiça determinou que o caso movido por Ana Castela deve ser o primeiro a ser considerado, antes que as alegações de Monteiro sejam avaliadas. O resultado dessa decisão pode traçar um caminho crítico para o futuro da carreira da artista, bem como definir precedentes importantes sobre contratos de investimentos no setor musical.

 

Assim, enquanto aguardam o progresso das ações judiciais, todas as partes continuam a se preparar para um longo e complexo processo. O caso destaca a importância da clareza nos contratos e nos atos que envolvem talentos em ascensão.

TBN

 

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