Muitas famílias no estado têm sua nutrição e bem-estar fortalecidos pelas bebidas de soja fornecidas pelo programa Agrosolidário, da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja MT). Em Comodoro, em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE Comodoro), o programa já beneficiou 60 pessoas desde novembro de 2024.
A organização sem fins lucrativos atua nas áreas de saúde, educação e assistência social de pessoas com deficiência, oferecendo serviços como aulas para alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental e na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA); equoterapia; aula de música; educação física; fisioterapia; serviço social; psicologia e nutricionista.
Segundo o presidente da APAE Comodoro, Elbio Gonzalez, a organização existe há mais de 20 anos no município e isso só foi possível com a participação social. Para manter os atendimentos, as organizações contam com o apoio da comunidade, por meio de doações e voluntariado.
Apenas no ano passado, foram construídas duas salas de aula, uma sala de música e uma sala de fisioterapia, com a participação dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, além da sociedade. O presidente da organização ressalta também que a parceria com a Aprosoja MT é benéfica não apenas para os alunos que recebem a bebida de soja.
“Essa parceria com a Aprosoja MT é fantástica para nossos alunos, pois contribui significativamente para a nutrição deles. Além de fortalecer a alimentação escolar fornecida pela APAE, a bebida de soja também é compartilhada com as famílias, ampliando o impacto e complementando a alimentação delas como um todo", explica Elbio Gonzalez.
Contribuir com o bem-estar por meio da alimentação é algo importante para a coordenadora pedagógica da APAE Comodoro, Chalana Florisbal, que reforça o papel da bebida na rotina dos alunos. “Os alunos têm uma grande aceitação da bebida e isso tem fortalecido o trabalho que temos feito aqui na instituição, contribuindo de maneira benéfica para o bom desenvolvimento dos nossos estudantes”, diz Chalana.
O carinho e o afeto que vêm da comida são o que movem Maria Rozely do Amaral, responsável pela cozinha na organização há seis anos. “A gente se sente realizada a cada dia em que vemos os alunos nos chamando pelo nome e perguntando o que vai ser de lanche. Esse alimento é importante, pois muitos alunos não se alimentam tão bem em casa e ele é um suporte a mais para essas crianças”, finaliza Maria Rozely.