O ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, General Walter Braga Netto, foi indiciado pela Polícia Federal nesta quinta-feira (21), em um inquérito que investiga crimes relacionados à abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
O indiciamento envolve também o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 35 pessoas, ampliando a lista de figuras políticas na mira da Justiça.
Braga Netto se manifestou oficialmente, afirmando que é alvo de informações indevidas e que sua defesa técnica repudia a divulgação de detalhes do inquérito antes do acesso formal às partes envolvidas.
Em nota, ele ressaltou que aguardará o recebimento dos elementos informativos para tomar uma posição fundamentada.
A revelação do indiciamento ocorre em um momento delicado para a política nacional, com repercussões que podem afetar aliados e opositores de Bolsonaro, além de trazer à tona a discussão sobre a judicialização da política no Brasil.
As reações ao indiciamento foram diversas, com figuras da política comentando sobre a situação, incluindo os que defendem a inocência de Bolsonaro e aqueles que falam em perseguição política.
Além disso, a expectativa é que o julgamento dos indiciados possa ocorrer em 2025, ampliando ainda mais a tensão no cenário político do país.
Enquanto isso, as movimentações no Senado e o clamor por justiça em outros casos paralelos, como a audiência da filha de Clezão, também se inserem nesse contexto conturbado.
As próximas semanas devem trazer mais desdobramentos sobre os indiciados e o impacto dessas questões na sociedade brasileira.