A cúpula do Itamaraty enfrenta um dilema diplomático diante da crescente tensão entre o ministro Alexandre de Moraes (STF) e o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump. Enquanto aliados de Lula e magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) cobram uma postura mais ativa, a diplomacia brasileira ainda avalia se deve intervir no caso. A informação é do portal Metrópoles.
Nos bastidores, embaixadores avaliam que o Ministério das Relações Exteriores não tem obrigação de se envolver, já que, formalmente, quem processa Moraes é a empresa Trump Media, e não o governo dos EUA. No entanto, aliados de Lula argumentam que uma omissão pode agravar o desgaste diplomático com Washington, já que Trump não é apenas empresário, mas também o presidente dos Estados Unidos.
A cobrança para que o Itamaraty atue vem crescendo dentro do governo. A Advocacia-Geral da União (AGU), sob comando de Jorge Messias, já adotou uma postura mais ativa no caso, e ministros do STF agora pressionam o chanceler Mauro Vieira a agir em defesa de Moraes. O receio é que o Brasil perca espaço na relação com seu principal parceiro comercial caso o impasse se agrave.
O empresário Elon Musk aumentou a tensão ao sugerir sanções financeiras contra Moraes, incluindo sua possível inclusão em uma lista da Casa Branca para violadores de direitos humanos. Caso essa medida avance, o ministro poderia sofrer restrições bancárias internacionais, aprofundando ainda mais a crise.
Diante desse cenário, o Itamaraty agora enfrenta um impasse: agir para tentar conter os danos ou manter-se neutro e correr o risco de um agravamento nas relações com os EUA. O tema deve ser tratado diretamente por Lula e Mauro Vieira nos próximos dias.
ALAN 26/02/2025
Quando a caça vira caçador... é fácil debochar e rir quando o inimigo ta desarmado.. cadê os deboches e ironias agora?
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