Dois aviões enfrentaram problemas nesta quinta-feira (20.02) e precisaram alterar seus trajetos por motivos distintos. Em um dos casos, uma aeronave da Latam colidiu com um pássaro e precisou retornar ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. No outro, um avião da Azul enfrentou dificuldades para pousar devido ao mau tempo e declarou emergência por falta de combustível antes de pousar em Parnaíba (PI).
O voo LA3367, da Latam, precisou retornar ao Aeroporto do Galeão logo após a decolagem, após um pássaro colidir com a parte frontal da aeronave. O incidente, conhecido como "bird strike", ocorreu nesta quinta-feira e danificou a fuselagem. Apesar do impacto, o avião pousou em segurança às 11h04, sem feridos.
A Latam informou que o voo foi cancelado e os passageiros foram realocados em novas viagens ao longo da quinta e sexta-feira (21.02). O CEO da companhia, Jerome Cadier, se manifestou sobre o caso no LinkedIn, destacando que as indenizações por danos morais devem ser pagas rapidamente. Ele também criticou a alta judicialização no setor aéreo, questionando quem arca com os custos desses incidentes.
“Posso apostar com vocês que a primeira ação na Justiça contra a companhia aérea pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo vai chagar amanhã mesmo...e assim segue a aviação brasileira...a pergunta é: quem paga a conta?”.
Já o voo AD4781, da Azul, decolou de Viracopos, em Campinas. com destino a São Luís (MA), mas enfrentou condições climáticas adversas ao se aproximar do aeroporto. O piloto tentou pousar em São Luís e depois em Teresina (PI), mas o vento forte, acima de 35 km/h e trovoadas impediram a aterrissagem.
Com o combustível chegando ao limite mínimo exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o piloto declarou "mayday fuel", termo utilizado para emergência de combustível. Diante da situação, o voo foi desviado para Parnaíba (PI), onde pousou com segurança às 17h49.
Após o pouso, a aeronave foi reabastecida e seguiu viagem para São Luís, onde os passageiros desembarcaram sem maiores complicações. Em nota, a Azul afirmou que prestou assistência a todos os clientes e reforçou que medidas como essa são necessárias para garantir a segurança das operações.
