A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou, na quarta-feira (19/2), a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), seus dois filhos e um ex-assessor, todos acusados de envolvimento em um esquema de venda de sentenças judiciais.
A desembargadora e os demais réus são investigados por supostamente integrarem uma organização criminosa que negociava decisões judiciais em troca de vantagens financeiras. As investigações apontam que o grupo teria movimentado quantias significativas por meio dessas práticas ilícitas.
Este caso é um desdobramento da Operação Faroeste, iniciada em 2019, que visa desarticular esquemas de corrupção no judiciário baiano relacionados à grilagem de terras e venda de sentenças. A operação já resultou no afastamento e prisão de diversos magistrados e servidores públicos envolvidos em atividades criminosas.