O Ministério Público do Trabalho (MPT) acompanhou de perto a situação dos trabalhadores do Hospital Santo Antônio, em Sinop, que enfrentaram atrasos no pagamento dos salários.
Antes mesmo de receber a denúncia formal sobre o problema, o MPT já estava acompanhando o caso e tentando garantir que os direitos dos funcionários fossem respeitados. Foram realizadas diversas reuniões para tentar resolver a questão sem necessidade de medidas mais rígidas.
Diante da dificuldade de um acordo imediato e da possibilidade de novos atrasos nos pagamentos, o MPT intensificou as negociações. Como resultado, o hospital confirmou, no dia 7 de fevereiro, que os salários foram pagos, restando pendentes apenas as horas extras, que foram quitadas na semana seguinte.
A procuradora do MPT responsável pelo caso, Paula Bueno Ravena, explicou que, apesar do pagamento dos salários, a forma como tudo ocorreu ainda não atende totalmente às obrigações legais. No entanto, ela destacou que a postura do hospital demonstra disposição para buscar uma solução mais estável para os problemas financeiros da instituição.
A procuradora também reforçou que garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas de forma preventiva é essencial para evitar problemas maiores no futuro. Segundo ela, nesse caso, foi possível encontrar uma solução administrativa para a situação, sem a necessidade de medidas judiciais mais severas.
Mesmo não sendo a principal área de atuação do MPT lidar com questões salariais de empresas privadas, o órgão pode intervir quando há interesse público envolvido – como foi o caso, garantindo que os trabalhadores não ficassem sem receber seus pagamentos.
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