O Fórum Nacional de Base Florestal (FNBF) denunciou uma campanha abusiva e criminosa que incita a violência contra trabalhadores e empresários do setor madeireiro. A entidade, que representa um dos principais segmentos da economia brasileira, classificou a iniciativa como desinformação e anunciou que tomará medidas legais para barrar a comercialização de artigos que associam, de forma irresponsável, a atividade florestal a crimes ambientais.
A entidade, que é presidida pelo empresário de Alta Floresta, Frank Rogieri, diz que a campanha, que usa imagens distorcidas para atacar o setor, ignora a importância da atividade florestal na economia nacional.
“Diante da gravidade da situação, o FNBF acionará os mecanismos jurídicos para impedir a disseminação desse ataque ao setor madeireiro. A entidade buscará a suspensão imediata da comercialização dos artigos ofensivos e tomará providências contra os responsáveis pela campanha”, disse a nota.
Atualmente, o setor gera cerca de 800 mil empregos formais, sustentando milhares de famílias que vivem da extração e beneficiamento de produtos florestais. Além disso, as práticas sustentáveis adotadas por empresas e trabalhadores garantem a conservação das florestas e o sustento de comunidades que dependem dessa atividade”, fala o presidente na nota.
O FNBF reforça que repudia qualquer atividade ilegal de exploração ambiental e defende a fiscalização rigorosa para penalizar infratores. No entanto, destaca que não é aceitável que toda uma cadeia produtiva seja tratada como criminosa, especialmente quando se trata de uma atividade regulamentada, essencial para a economia e para a geração de emprego e renda.
A entidade enfatiza que campanhas irresponsáveis, como essa, não apenas espalham desinformação, mas também colocam em risco a segurança dos trabalhadores e empresários do setor. Ao incitar a violência contra pessoas que atuam dentro da legalidade, a iniciativa ultrapassa os limites da liberdade de expressão e se torna um caso grave de difamação e incitação ao ódio.
Além disso, reforça a necessidade de um debate mais amplo e baseado em informações reais sobre a conservação da Amazônia. A proteção da floresta não pode ser dissociada da geração de renda e da garantia de dignidade para as populações locais, que muitas vezes são negligenciadas pelo poder público e por grupos externos que desconhecem sua realidade.
“O FNBF seguirá atuando para garantir que o setor florestal seja reconhecido por sua importância econômica, social e ambiental, combatendo qualquer tentativa de difamação e incentivando um diálogo responsável sobre o desenvolvimento sustentável no Brasil”.
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