O Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Mato Grosso – SINDIMOVEIS, a Associação dos Corretores de Imóveis do Brasil – COLIBRIS BRASIL, e o Diretor de Assuntos Legislativos da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis – FENACI, Juliano Lobato, vêm a público manifestar seu profundo repúdio aos atos de violência e conduta antiética praticados pelo advogado Dr. Miguel Juarez Romeiro Zaim contra o corretor de imóveis Cleo Bagatini. O incidente ocorreu no dia 20 de agosto de 2024, nas dependências do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de Mato Grosso – CRECI MT, em Cuiabá.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado, o corretor Cleo Bagatini, inscrito no CRECI MT sob o nº 3.777 e delegado do SINDIMOVEIS, foi agredido fisicamente pelo Dr. Miguel Zaim durante uma reunião no CRECI MT que tinha como pauta a discussão de processos administrativos. O advogado teria desferido um soco no rosto de Bagatini, seguido por palavras injuriosas, difamatórias e caluniosas. A agressão física continuou com chutes, e o advogado ainda tentou, de maneira violenta, impedir que o corretor registrasse o ocorrido em seu celular.
As entidades representativas dos corretores de imóveis consideram a conduta do advogado absolutamente inaceitável e incompatível com os princípios éticos e morais que devem nortear a atuação de qualquer profissional do direito. Ressaltam que o ambiente institucional do CRECI MT deve ser seguro e acolhedor para todos os corretores de imóveis, que são os legítimos usuários dos serviços oferecidos pela instituição.
Em virtude da gravidade dos fatos, SINDIMOVEIS, COLIBRIS BRASIL e FENACI solicitaram formalmente ao Presidente do CRECI MT, Claudecir Contreira, que rescinda imediatamente o contrato de prestação de serviços advocatícios com o Dr. Miguel Zaim. As entidades também requerem a abertura de um processo administrativo para a apuração completa dos fatos, incluindo a verificação da possibilidade de envolvimento de outros funcionários ou agentes, assegurando que todos os responsáveis sejam devidamente punidos.
As entidades concluem reiterando seu compromisso com a defesa dos direitos e da integridade dos corretores de imóveis, enfatizando que atitudes como esta não serão toleradas e que medidas enérgicas serão tomadas para garantir que situações semelhantes não voltem a ocorrer.
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