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CIDADES Sábado, 22 de Junho de 2024, 11:08 - A | A

Sábado, 22 de Junho de 2024, 11h:08 - A | A

ALTA INCIDÊNCIA

Com mais de 7,5 mil focos de queimadas, MT lidera ranking brasileiro entre estados

Na comparação internacional, o Brasil está em segundo lugar na América Latina com 29.589 pontos de queimada, atrás apenas da Venezuela, que registrou 38.086.

 

De 1º de janeiro a 16 de junho deste ano, Mato Grosso registrou 7.518 focos de queimadas, liderando o ranking dos estados com mais pontos de calor no Brasil. Os dados são do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também apontam que o Cerrado corresponde a 36% das queimas na divisão por biomas no país.

 

Mato Grosso mantém uma liderança significativa, com Roraima em segundo lugar, registrando 4.623 focos de calor no mesmo período. Tocantins ocupa a terceira posição com 2.740 focos, seguido por Mato Grosso do Sul com 2.569 e Maranhão com 1.826. Em junho, a liderança de Mato Grosso continua. Nos primeiros 16 dias do mês, o estado registrou 1.391 focos de calor. Mato Grosso do Sul aparece em segundo lugar com 1.306 focos, seguido por Tocantins com 886, Maranhão com 583 e São Paulo com 271.

 

Na lista das 10 cidades com mais queimadas em 2024, três municípios de Mato Grosso estão em destaque: Feliz Natal (536 km ao norte de Cuiabá) ocupa a sexta posição, Cáceres (225 km a oeste) está em sétimo lugar, e Tangará da Serra (239 km ao médio norte) aparece na décima posição. Em junho, a situação se agrava, com quatro municípios mato-grossenses entre os 10 mais afetados.

 

Na comparação internacional, o Brasil está em segundo lugar na América Latina com 29.589 pontos de queimada, atrás apenas da Venezuela, que registrou 38.086. O número de queimadas no Brasil representa um aumento de 58% em relação ao mesmo período de 2023. Quando considerados apenas os dados de junho, o Brasil lidera o ranking com 6.083 focos de queima.

 

A alta incidência de queimadas em Mato Grosso e no Brasil como um todo representa um grave problema ambiental, contribuindo significativamente para a degradação dos biomas e a perda de biodiversidade. Além disso, a emissão de gases de efeito estufa resultantes das queimadas agrava as mudanças climáticas, tornando essencial a implementação de medidas eficazes para controlar e reduzir esses incêndios. As autoridades e a população precisam intensificar os esforços de monitoramento, prevenção e combate às queimadas, visando proteger os recursos naturais e assegurar um futuro sustentável para as próximas gerações.

 

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