Os servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram, em assembleia geral realizada nesta sexta-feira (21), continuar a greve que já dura cerca de um mês. A decisão foi tomada após a categoria rejeitar a proposta de acordo apresentada pelo Governo Federal. A assembleia foi organizada pela Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).
As principais reivindicações dos servidores incluem a reestruturação de carreira, a recomposição salarial e orçamentária, e a revogação de normas aprovadas durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Segundo Maelison Neves, diretor geral da Adufmat, as propostas apresentadas pelo governo não mostraram avanços significativos em relação às demandas dos docentes e das pautas da educação superior. "As propostas salariais e de carreira não diferem das que foram recusadas nas últimas assembleias," afirmou Neves ao g1, destacando a insatisfação da categoria com a falta de progresso nas negociações.
Enquanto isso, a greve tem tido impactos variados em outras instituições de ensino. Na última segunda-feira (17), seis unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) decidiram encerrar a greve. No entanto, outras 10 unidades do IFMT continuam sem aula, demonstrando a persistência do movimento grevista em diferentes partes do estado.
A continuidade da greve na UFMT reflete a insatisfação crescente entre os servidores com as condições atuais de trabalho e as políticas educacionais vigentes. A categoria permanece firme em suas reivindicações, aguardando uma resposta mais adequada e satisfatória do governo.
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