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CIDADES Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 13:16 - A | A

Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 13h:16 - A | A

VEJA LISTA

Cuiabá lidera mapeamento de favelas em MT com 47 Áreas Identificadas pelo IBGE

O levantamento revela ainda uma diversidade de bairros e regiões no mapeamento das favelas, como o Córrego Vassoural, Despraiado, e o Parque Cuiabá, além das várias favelas espalhadas pelo bairro Pedra 90 e o Ribeirão do Lipa, que concentram três áreas v

Ana Barros

 

O Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou um dado alarmante sobre a realidade de Cuiabá e região metropolitana: das 58 favelas mapeadas em Mato Grosso, 47 estão localizadas em Cuiabá, representando uma grande concentração nas áreas periféricas da capital. Outros 11 assentamentos foram identificados em municípios vizinhos.

Entre as favelas encontradas, destacam-se áreas como o Jardim Imperial, Passaredo, São João Del Rey, Santa Laura, e Pedregal. Esses locais, que enfrentam altos índices de vulnerabilidade social, são considerados polos de grande importância para o debate sobre desigualdade urbana e políticas públicas de habitação.

O levantamento revela ainda uma diversidade de bairros e regiões no mapeamento das favelas, como o Córrego Vassoural, Despraiado, e o Parque Cuiabá, além das várias favelas espalhadas pelo bairro Pedra 90 e o Ribeirão do Lipa, que concentram três áreas vulneráveis cada um.

O Que Dizer Sobre Essa Realidade?

O número elevado de favelas em Cuiabá evidencia a desigualdade social e a escassez de políticas públicas eficazes para integrar essas comunidades ao desenvolvimento urbano da cidade. As autoridades e especialistas em urbanismo têm destacado a urgência de uma atuação mais firme na melhoria da infraestrutura e no atendimento das necessidades básicas dessas regiões.

A situação também chama atenção para a importância da presença do Estado na busca por soluções que promovam a inclusão social, a segurança e o acesso à educação e saúde de qualidade para os moradores dessas comunidades.

Esses números são apenas a ponta do iceberg de uma realidade que muitos mato-grossenses enfrentam no dia a dia. O próximo passo é continuar o debate e cobrar ações que tragam mudanças efetivas para os cidadãos que vivem nessas condições.

Confira abaixo as regiões consideradas como favela

Cuiabá

  1. Jardim Imperial
  2. Passaredo
  3. São João Del Rey (3 favelas)
  4. Santa Laura
  5. Praeirinho
  6. Paraíso
  7. Parque das Águas Nascentes
  8. Três Barras
  9. Pedregal
  10. Dom Bosco
  11. Residencial Coxipó
  12. Altos da Serra
  13. Antônio Dias
  14. Centro América (2 favelas)
  15. Residencial Jonas Pinheiro
  16. Córrego Vassoural
  17. Despraiado
  18. Jardim 1º de Março (2 favelas)
  19. Jardim Mariana
  20. Jardim Mossoró
  21. Jardim São Paulo
  22. Jardim Ubirajara
  23. Jardim Umuarama
  24. Jardim Vitória
  25. Loteamento Sampaio
  26. Nova Esperança
  27. Novo Milênio
  28. Novo Paraíso
  29. Parque Atalaia
  30. Parque Cuiabá (2 favelas)
  31. Parque Nova Esperança I
  32. Pedra 90 (3 favelas)
  33. Ribeirão do Lipa (3 favelas)
  34. Cohab São Gonçalo
  35. Serra Dourada
  36. Sol Nascente
  37. Tijucal
  38. Vila Verde
  39. Wantuil de Freitas

Várzea Grande

  1. Lagoa do Jacaré
  2. Lagoa da FEB
  3. Vila Vitória
  4. Mapim
  5. Capão Grande
  6. Jadim Esmeralda

Rondonópolis

  1. Jardim Itapuã
  2. Vila Amizade
  3. Vila Mamed

Sinop

  1. Jardim do Ouro

Cáceres

  1. Jardim Imperial

Conforme o instituto, para um bairro ser classificado uma favela, ele deve ter:

  • ausência ou oferta incompleta de serviços públicos;
  • arruamento e infraestrutura que usualmente são autoproduzidos ou se orientam por parâmetros urbanísticos e construtivos distintos dos definidos pelos órgãos públicos;
  • localização em áreas com restrição à ocupação definidas pela legislação ambiental ou urbanística.

As favelas no Brasil

Vista da comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, considerada uma das maiores favelas da América Latina. — Foto: VAN CAMPOS/ESTADÃO CONTEÚDO

Vista da comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, considerada uma das maiores favelas da América Latina. — Foto: VAN CAMPOS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Censo divulgou também que a população das favelas são pessoas mais jovens do que do país como um todo. A idade média dos moradores de favelas é 30 anos.

Sobre cor ou raça, pardos representam 56,8% e pretos 16,1% e brancas 26,6% das favelas. Entre os 958.251 estabelecimentos, 7.896 eram de ensino, 2.792 de saúde e 50.934 estabelecimentos religiosos. Os dados apontam que a população que mora em favelas cresceu na última década e chegou 16,4 milhões de pessoas, 8,1% do total de brasileiros. Há 12 anos, em 2010, eram 11,4 milhões de moradores em favelas, 6% do total.

O número de favelas também cresceu. Em 2010, o Brasil tinha 6.329 favelas em 323 municípios. Em 2022, segundo Censo, eram 12.348 favelas distribuídas por 656 municípios (clique aqui para consultar quantas pessoas vivem em favelas em sua cidade).

De acordo com o IBGE, parte desses aumentos estão relacionados a uma melhoria e aperfeiçoamento na coleta dos dados, especialmente em áreas menores, e não ao crescimento na população vivendo nas favelas.

As favelas são diversas e heterogêneas em suas formas, tamanhos e tipos de construção. Ocupam morros, baixadas, praias, planaltos, alagados, mangues, beiras de rio e outras composições geográficas. E, segundo o IBGE, estão concentradas na faixa litorânea, na calha do Rio Amazonas e em regiões de expansão de fronteira agrícola.

 
 
 

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