menu
03 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
03 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

CIDADES Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 13:04 - A | A

Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 13h:04 - A | A

INCLUSÃO

Mãe de menino autista agredido cobra providências e mobiliza autoridades por segurança nas escolas; veja vídeo

Após reunião com a Seduc, protesto de mães atípicas e apoio jurídico, caso levanta debate sobre inclusão e proteção de crianças neurodivergentes na rede pública

 


Após a divulgação do vídeo da agressão de um menino de 12 anos autista, na Escola Estadual Antônio Epaminondas, no bairro Lixeira, a mãe do menino, Viviane, se reuniu com uma equipe da Secretaria de Educação de Mato Grosso (SEDUC) para tratar do assunto.

Ficou estabelecido o pedido de troca do agente de pátio da escola, além da criação de um novo plano de ação para os intervalos escolares, garantindo maior segurança e acolhimento aos estudantes neurodivergentes.

A mãe foi acolhida por outras mães de crianças atípicas e juntas fizeram um protesto em frente à escola. O movimento recebeu apoio da advogada Cristiane Lisboa, presidente do projeto social Mundo Azul Te Amo. Ela acionou o jurídico da entidade, representado pelo Dr. Luciano, para acompanhar o caso.

"Esse ato é um grito de socorro. O poder público precisa agir. Inclusão é lei, mas e o respeito? E a paz? Como uma criança pode se desenvolver em um ambiente de agressões e negligência?", questiona Cristiane em entrevista exclusiva à Folha do Estado.

A advogada reforça que a busca não é apenas por punição, mas sim por soluções estruturais que garantam o acolhimento adequado de alunos autistas nas escolas públicas.

"Não estamos atrás de justiça no sentido punitivo, e sim de inclusão com respeito e paz. Esse caso deve servir de alerta para que possamos garantir um ambiente escolar seguro para todas as crianças", enfatiza.

Além disso, Viviane está solicitando reuniões com deputados estaduais, vereadores e a primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, para ampliar o debate sobre a violência contra crianças autistas e cobrar políticas públicas eficazes.

Uma comissão de mães foi formada para apresentar relatos de casos semelhantes e propor medidas concretas.

"A luta não é só minha, é de muitas mães que passam pela mesma situação. Precisamos de ações efetivas para proteger nossas crianças", destaca Viviane.

Ataques recorrentes

Segundo Viviane, esta não é a primeira vez que o filho dela é agredido. Em entrevista à Folha do Estado, ela conta que o garoto já havia sido agredido em outra instituição, demonstrando um ciclo preocupante de perseguição e falta de proteção para estudantes neurodivergentes.

"Meu filho chegou em casa dizendo que um colega o ameaçava e já havia batido nele com um pedaço de madeira. Procurei a escola, mas ouvi que o agressor não era um menino violento e que era o meu filho quem estava perseguindo o outro aluno", relata a mãe.

Após ter acesso às imagens da agressão, Viviane registrou um boletim de ocorrência na última segunda-feira (24.02) e reforçou a necessidade de medidas urgentes para garantir a segurança de alunos autistas na rede estadual de ensino.

 

Reprodução

 

Reprodução

 

 

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

 

Comente esta notícia

João miguel 28/02/2025

Parabéns kkk trocar o agente de pátio, tinha que contratar mais dois . Vai ficar mesma coisa uma pessoa para tomar conta de uma escola gigante. E a CAD para acompanhar o menino. SEDUC fez cabeça de vocês.. afff

positivo
0
negativo
0

1 comentários