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CIDADES Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 08:53 - A | A

Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 08h:53 - A | A

VEJA NÚMEROS

Metade das desapropriações do VLT não serão aproveitadas pelo BRT em Cuiabá e VG

Com a venda dos vagões do VLT na última semana, o governo enfrenta questões sobre o impacto das desapropriações e a reestruturação das regiões afetadas.

 

 

Ao menos 50,9% das desapropriações iniciadas para a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande não serão aproveitadas pelo Bus Rapid Transit (BRT). Das 359 desapropriações iniciadas, apenas 177, totalizando R$ 53,4 milhões, continuarão sob interesse para o BRT, segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra).

Isso representa um reaproveitamento de apenas 49% dos processos previstos inicialmente para o VLT ao longo das avenidas FEB, 15 de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico, Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e Fernando Corrêa da Costa. A Sinfra ainda aponta a necessidade de 27 novos processos de desapropriação para a implantação do BRT.

Durante os últimos 10 anos, as desapropriações foram um dos principais entraves para as obras. Em dezembro de 2014, quando as obras do VLT foram paralisadas, haviam 136 áreas desapropriadas, totalizando pouco mais de R$ 34 milhões. Outras 217 áreas, estimadas em pouco mais de R$ 42 milhões, não estavam liberadas. Problemas como a falta de projetos para áreas protegidas e históricas, e a adoção de valores mínimos nos processos de desapropriação, aumentaram a judicialização dessas áreas.

O prejuízo estimado nos investimentos antigos do VLT, incluindo desapropriações, obras feitas e materiais não aproveitados, ultrapassa R$ 1 bilhão. Com a venda dos vagões do VLT na última semana, o governo enfrenta questões sobre o impacto das desapropriações e a reestruturação das regiões afetadas.

O sociólogo Eduardo Lima destaca a falta de respostas do governo sobre os valores pagos e o destino das áreas desapropriadas, que já impactaram a vida das pessoas e o comércio local. "O sacrifício da população parece ter sido em vão", afirma Lima. Na capital, a avenida da Prainha e a Ilha da Banana são os pontos mais afetados, com desapropriações na Ilha da Banana custando R$ 6,35 milhões. Em Várzea Grande, a situação mais crítica é na avenida da FEB, com grandes empresas na João Ponce Sobrinho também afetadas.

 
 
 

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ALAN 02/07/2024

Ministério público é a maior vergonha que existe.. deixou isso passar batido.

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