O economista Alan Gunn, em comentário na Jovem Pan, afirmou que a taxa real de desemprego no Brasil seria de 41%, considerando uma abordagem mais ampla para medir a desocupação no país.
De acordo com Gunn, essa estimativa inclui não apenas aqueles que estão oficialmente à procura de trabalho e não encontram, mas também grupos que normalmente não são considerados nas estatísticas tradicionais. Entre eles, ele cita os desalentados, que desistiram de buscar emprego; os que não trabalham e recebem o Bolsa Família; os estudantes em idade ativa que optam por viver de mesada; e todos aqueles que, apesar de estarem em idade produtiva, decidem não trabalhar por opção.
Ao excluir apenas crianças e idosos dessa conta, Gunn conclui que a taxa real de desemprego no Brasil seria significativamente maior do que os índices oficiais indicam, alcançando 41% da população em idade ativa.
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