Mato Grosso é o estado brasileiro com os maiores valores médios nas transações com PIX de R$ 272,44 por operação. Os dados fazem parte do estudo “Geografia do Pix”, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O sistema instantâneo de pagamentos e transferências financeiras criado em 2020, atingiu uma adesão nacional de mais de 60% em 2024.
De acordo com o levantamento, o Pix teve rápida e ampla aceitação em todo o território nacional. O valor médio das transferências, no ano passado, foi de R$ 190,57. Depois de Mato Grosso, São Paulo é o estado com o segundo maior valor de transações: R$ 221,72.
A unidade da Federação que registrou a maior adesão ao Pix em 2024 foi o Distrito Federal, no qual 77% dos moradores afirmaram ter usado o sistema de pagamento, contudo, em valores, a média por habitante é de R$ 233,43. Por outro lado, o Piauí teve a menor taxa de adesão ao Pix, com 54,7%. Contudo, cada habitante de Mato Grosso faz em média 34 operações com Pix por mês.
“Por muito tempo, bancos e fintechs não superaram impasses para criar um sistema de pagamentos instantâneos. Diante disso, o BC assumiu a liderança, desenvolvendo a tecnologia e gerindo o Pix como o conhecemos hoje. Esse modelo pode inspirar outros países”, afirma o coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, Lauro Gonzalez.
Segundo o estudo da FGV, o estado do Amazonas teve a maior média de transações via Pix por pessoa em 2024 (48). A menor média é a de Santa Catarina (25).