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ECONOMIA Sábado, 08 de Março de 2025, 14:03 - A | A

Sábado, 08 de Março de 2025, 14h:03 - A | A

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Agronegócio brasileiro enfrenta queda no segundo ano do governo Lula e tem pior resultado desde 2016

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (7), a produção agropecuária registrou queda de 1,5%

 

O agronegócio brasileiro, setor vital para a economia nacional e para o abastecimento global de alimentos, vive um período de retração em 2024, consolidando um desempenho negativo no segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

 

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (7), a produção agropecuária registrou queda de 1,5% no quarto trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, marcando a quarta retração consecutiva.

 

O desempenho do setor ao longo do ano foi ainda mais preocupante: no acumulado de 2024, o agronegócio encolheu 3,2%, o pior resultado desde 2016, quando a retração foi de 5,2% em meio à crise econômica do governo Dilma Rousseff.

 

A queda foi sentida trimestre a trimestre, com recuos de 5,5% no primeiro, 3,3% no segundo, 0,8% no terceiro e 1,5% no quarto, indicando uma trajetória contínua de dificuldades.

 

Além da redução na produção, outros segmentos ligados ao agro também sofreram impactos significativos.

 

A venda de colheitadeiras de grãos, por exemplo, despencou em 2024, atingindo menos da metade do volume registrado no ano anterior.

 

O cenário financeiro do setor também se deteriorou, com o número de empresas agropecuárias em recuperação judicial crescendo 60%, conforme levantamento da Serasa.

 

No setor bancário, a inadimplência nos empréstimos rurais concedidos pelo Banco do Brasil dobrou, passando de menos de 1% em 2023 para mais de 2% em 2024.

 

Especialistas apontam que a crise no agronegócio é impulsionada por diversos fatores. O crédito mais caro e restrito, com juros elevados e maior exigência para financiamentos, dificultou os investimentos no setor.

 

Além disso, a queda nos preços das commodities agrícolas reduziu a rentabilidade dos produtores, enquanto o aumento nos custos de produção, pressionados pelo câmbio e pela dependência de insumos importados, comprometeu ainda mais a lucratividade.

 

A insegurança política e regulatória, com atritos entre o setor e o governo federal, também tem gerado incertezas, afastando investimentos e elevando o risco para empresários do ramo.

 

O cenário atual representa um desafio significativo para um setor que, nos últimos anos, mostrou resiliência mesmo diante da pandemia.

 

Com o agravamento da crise, produtores e empresários do agro agora enfrentam um futuro incerto, em meio a dificuldades econômicas, instabilidade política e um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.

 
 

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