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ECONOMIA Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2024, 11:04 - A | A

Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2024, 11h:04 - A | A

47,54 MIL TONELADAS

Exportações de carne bovina de MT atingem segundo maior volume da história em janeiro de 2024

Esse número representa o segundo maior volume já registrado para um mês de janeiro na história do estado

 

No mês de janeiro deste ano, as exportações de carne bovina originária de Mato Grosso alcançaram um patamar significativo, atingindo 47,54 mil toneladas equivalentes carcaça. Esse número representa o segundo maior volume já registrado para um mês de janeiro na história do estado, apesar de uma ligeira redução de 0,41% em relação ao recorde alcançado em janeiro de 2023.

Apesar da liderança, a China, principal destino das exportações, apresentou uma redução de 27,25% no volume adquirido em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa diminuição é atribuída, em grande parte, à recuperação do plantel suíno chinês e à desaceleração econômica do país. Em contrapartida, os Emirados Árabes Unidos emergiram como o segundo maior comprador da proteína do estado, aumentando suas importações em 5,76 vezes em relação a janeiro de 2023.

Esse aumento nas exportações é resultado direto das iniciativas do Governo Federal, que tem buscado abrir novos mercados para os produtos brasileiros, contribuindo assim para o fortalecimento do setor agropecuário.

Entretanto, apesar do bom desempenho nas exportações em janeiro de 2024, o ano anterior registrou uma queda de 2,67% no volume de exportações de carne bovina de Mato Grosso, com uma receita reduzida em 23%, totalizando cerca de R$ 600 milhões a menos em comparação com o período anterior. A China permanece como o principal destino, seguida por Egito, Emirados Árabes Unidos, Chile e Estados Unidos.

Paralelamente, o aumento nas exportações tem impulsionado a produção nos frigoríficos, levando a um recorde nos abates bovinos no estado em janeiro de 2024. O volume total de bovinos enviados para as indústrias aumentou em 19,40% em relação a dezembro de 2023, com um total de 615,13 mil cabeças abatidas, o maior registro mensal desde 2003. Esse aumento é atribuído principalmente à presença de mais fêmeas nas indústrias, que representaram 50,15% do total abatido, e à deterioração da qualidade das pastagens, levando os pecuaristas a intensificar o envio de animais mais pesados para os frigoríficos.

 
 

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