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ECONOMIA Terça-feira, 10 de Setembro de 2024, 16:47 - A | A

Terça-feira, 10 de Setembro de 2024, 16h:47 - A | A

CONFIRA LISTA

Petrobras ocupa 13º lugar no ranking das maiores pagadoras de dividendos

Estatal distribui US$ 4,18 bilhões em proventos em 2024

CNN

 

Com um volume expressivo de dividendos pagos até o momento em 2024, a Petrobras voltou a protagonizar na lista de 20 maiores pagadoras de dividendos do mundo, após a distribuição de US$ 4,18 bilhões em proventos aos seus investidores, segundo dados da gestora Janus Henderson.

 

Isso garantiu à petroleira, no segundo trimestre deste ano, o 13º lugar do ranking global de dividendos.

 

Em 2022, a empresa chegou a liderar o ranking, mas acabou perdendo o título no ano seguinte, quando o Conselho de Administração decidiu reter o pagamento de todos os dividendos extraordinários. Agora a companhia aparece na frente de gigantes do Vale do Silício, como a Apple.

 

Confira o ranking das maiores pagadoras de dividendos do mundo

HSBC Holdings plc

Nestle SA

China Mobile Limited

Mercedes-Benz Group AG

Allianz SE

BNP Paribas

Microsoft Corporation

Stellantis N.V

Sanofi

Axa

Toyota Motor Corporation

Rio Tinto

Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras

Zurich Insurance Group AG Ltd

Tencent Holdings Ltd.

Deutsche Telekom AG

Lvmh Moet Hennessy Louis Vuitton SE

Bayerische Motoren Werke AG

Apple Inc

L`Oreal

 

Frederico Nobre, líder da área de análise de ações na Warren, explica que o dividendo da Petrobras é referente a um valor parcial do fluxo de caixa livre, resultado do que é geral pelas operações da empresa menos o que é investido.

 

Ou seja, quanto mais e mais rápido a Petrobras investe, em tese menos dividendos ela paga.

 

Como a estatal tem investido menos do que está no plano estratégico, isso acaba sendo positivo sob a perspectiva de pagamento de dividendos extraordinários, explica o especialista, que também lembra que o mercado já aderiu a uma probabilidade maior de pagamentos de dividendos extraordinários neste ano e para o próximo.

 

A Janus Henderson analisa e divulga a cada três meses os dividendos pagos pelas 1.200 maiores empresas do mundo, de acordo com a capitalização de mercado.

 

Para Ben Lofthouse, chefe de renda de ações globais, e Jane Shoemake, gerente de portfólio de clientes, as expectativas já eram otimistas para o segundo trimestre de 2024, mas o cenário foi ainda melhor do que o esperado, principalmente pelas empresas da Europa, EUA, Canadá e Japão.

 

Os especialistas observaram que as economias suportaram bem o fardo das taxas de juros mais altas no mundo e dizem que a inflação desacelerou, enquanto o crescimento econômico foi mais forte do que o previsto.

 

Este cenário benigno tem sido especialmente positivo para o setor bancário, que está desfrutando de fortes margens e imparidades de crédito limitadas, reforçando os lucros e gerando mais dividendos.

 

Isso ajudou o índice de dividendos global a registrar um recorde histórico de US$ 606,1 bilhões, uma alta de 5,8% em comparação com o ano anterior. Esse aumento pode ser explicado também pelo início do pagamento de dividendos das gigantes do setor de tecnologia Meta e Alphabet.

 

No geral, 92% das empresas aumentaram os dividendos ou conseguiram manter eles em níveis estáveis.

 
 

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