O Governo do Estado de Mato Grosso informou que já notificou o Consórcio Construtor BRT em 50 ocasiões devido ao atraso nas obras do modal, que substituirá o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.

Em resposta à cobrança do governo, o consórcio alegou que os atrasos são causados por disputas políticas e problemas na gestão pública, além de dificuldades no anteprojeto desenvolvido pelo Estado.

No entanto, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) refutou essas justificativas.

O governador Mauro Mendes declarou que, caso não haja avanço significativo nas obras nos próximos dez dias, medidas severas serão adotadas, como a possibilidade de rompimento do contrato com o consórcio, formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia, Heleno & Fonseca Construtécnica, e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia.

A implementação do BRT, que começou na Avenida Rubens de Mendonça, em janeiro de 2024, prevê duas linhas: uma conectando o Terminal do CPA I a Várzea Grande e outra ligando o Centro ao Coxipó.

O projeto enfrenta atrasos desde o ano passado, gerando insatisfação entre os cidadãos e autoridades locais.

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